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Faz por estes dias 40 anos que 200 000 soldados e 5 mil tanques soviéticos, sob a capa do «Pacto de Varsóvia», invadiram a Checoslováquia. O processo de democratização do regime foi interrompido à força. Dubcek, secretário-geral do PC foi levado para Moscovo e destituído das suas funções. Bastaram apenas duas décadas para os ares de mudança de Praga chegarem até Moscovo.
Em Outubro desse ano, o Avante transcrevia uma Declaração dos comunistas portugueses, onde se lia:
«O PC Português entende que os marxistas-leninistas não podem contestar em princípio a legitimidade revolucionária de uma intervenção de países socialistas noutros países socialistas a fim de defenderem as conquistas do socialismo, impedirem a contra-revolução, assegurando ao mesmo tempo a defesa do campo socialista no seu conjunto»