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O mar está cada vez mais salgado: a Académica ganhou no Estádio da Luz por apenas 1-0. Ficou aquém dos 3-0 conseguido o ano passado, o que revela uma quebra da equipa de Coimbra. O Benfica queixou-se da arbitragem, como é hábito. Arbitragens isentas são raras. Aconteceu no final da taça da cerveja, no estádio do Algarve. Mas, como disse o sobrinho da tia Lola: o Benfica continua na luta pelo título. Que Deus o mantenha assim.
(foto: Público)
O F. C. do Porto é a única equipa portuguesa de nível europeu, a única que vai a Manchester fazer esquecer as goleadas sofridas pelo Benfica, na taça UEFA, e pelo Sporting, na Taça dos Campeões. E o Manchester United não é o Beira-Mar.
O que nos falta – a nós, portugueses – é eficácia. Capacidade de concretização. Pragmatismo. Temos muito jogo, muita conversa, muito floreado; muita parra, mas pouca uva. Isto é verdade no futebol, na política, nas empresas. Não é por acaso que a Suécia está, há muitos anos, nos cinco países com maior índice de produtividade do mundo. Não é um «problema» de Carlos Queirós, é um problema dos portugueses: conversa, conversa, conversa… concretizar, fazer é uma ofensa.
(foto: Miguel Vidal/Reuters)
Apostaram em «mariquices» e vejam o resultado que deu. Quem se deve estar a rir, neste momento, é a sagres e a superbock.
Há quem associe arbitragens de futebol a fruta. Talvez por isso, o árbitro do jogo da final da taça da cerveja, realizado no sábado, em Faro, tivesse declarado: só vi que não tinha sido penálti quando cheguei ao quarto do hotel. Esclarecedor?
Agora quando fazem manha nos jogos, os jogadores do Figueirense, clube de futebol do Rio de Janeiro, são obrigados a vestir uma camisola (camisa de noite) cor de rosa com folhinhos, nos treinos que se seguem à ronha.
Hoje, no Globo, vinha a foto de um, cumprindo o castigo. No meu photoshop mental vesti logo uma camisola ao Nuno Gomes que é um jogador muito bonito, mas que 99 por cento das vezes falha golos de baliza aberta para a selecção.
O treinador do Figueirense pode vir a ser processado por assédio moral, comentam alguns patetas processuais. Eu cá gostava dele era para o Sporting.
Mónica Marques (sushileblon).
O «apito vermelho» não deve tardar muito a aparecer por aí.
A equipa que foi a Munique perder por 7-1, depois de ter perdido, em Lisboa, por 5-0, está à frente do Benfica no campeonato nacional. O que é que isto quer dizer?
Há um ano já se previa a derrota de hoje do Sporting.
O Sporting jogou como sabe. A derrota por 5-0 não surpreende, apenas reflecte a diferença entre as duas equipas em confronto. Talvez tenha cometido o erro de avaliar o jogo de hoje a partir do jogo que realizou no sábado, com o Benfica. Se assim foi, esqueceu-se da principal diferença: o Bayern de Munique chega com frequência à final dos campeões europeus; o Benfica raramente põe lá os pés. (o comentador da Sport TV diz, neste momento, com ar sério, que «é muito difícil dar a volta ao resultado». Dar a volta ao resultado?)
Quem viu o derby lisboeta percebeu que os encarnados são uma equipa insonsa, cinzenta. Não é por acaso que o Benfica não passou da primeira fase da taça UEFA, quando o Braga vai por aí fora. De resto, o melhor elogio ao Sporting, no jogo deste sábado, veio de um meu amigo benquista. Dizia-me ele após o jogo: o Paulo Bento deu-lhes coca ao intervalo. O mais certo é o Braga e o Leixões afastarem o Benfica taça UEFA.
Validar um golo notoriamente marcado em fora-de-jogo é pior do que marcar um penalti inexistente. O penalti ainda carece de conversão em golo. É a isto que se chama repartir o mal pelas aldeias. Por isso, não levem estas coisas do futebol tão a peito.
A incompetência não pode ser invocada, no novo Código do Trabalho, como justa causa de despedimento? Se não pode foi só porque o Paulo Bento «mexeu os cordelinhos». Soares Franco podia despedir toda a equipa antes de se ir embora. Sempre era mais barato jogar com os juniores. No outro jogo, o primo da tia Lola deu um duche de água a ferver aos benfiquistas; quando estes estavam a suar por todos os poros, abriu um pouco a torneira de água fria.
O F C do Porto veio a Alvalade, como se fosse jogar com o Fátima ou com o Olhanense. Borrifou-se na Taça da Cerveja porque sabe que o dinheiro está na Taça dos Campeões Europeus e não quer correr riscos desnecessários. Contudo, há sempre o bom nome da equipa, pelo que Jesualdo Ferreira não devia sujeitar a equipa a humilhações. E, depois, há os adeptos. O sofrimento. Eu jantei com dois portistas, sei do que falo.
Em Trofa manda o Trofense. O Benfica, o Porto e o Sporting sabem disso.