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Foi atribuído, hoje, em Espanha, a Luis Sepúlveda o Premio Primavera de Novela, 2009, ao seu romance La sombra de lo que fuimos, onde escreve sobre as suas memórias políticas no Chile.
Se encontrasse o génio da lâmpada e este lhe concedesse três desejos, o que pediria?
«O primeiro desejo era que George Bush voltasse a ser o alcoólico que era antes. Porque como presidente ele é uma besta. O segundo desejo seria que aparecesse aí uma nuvem de inteligência, porque falta inteligência, sobretudo entre a classe política. E o último seria para abandonarmos uma série de mitos perigosíssimos que existem, como o mito da sorte. Há muitos jovens que acreditam que não vale a pena esforçarem-se por ser um bom mecânico ou dentista ou outra coisa. Para quê? Se tiver sorte poderá ser um bom milionário. Há escritores que não estão interessados na literatura, escrevem apenas para entrar nesse jet-set. Vê-se nas revistas do coração: o famoso escritor fulano de tal abre a porta de sua casa. Porquê? Eu não nasci para isto.»
Entrevista a Luís Sepúlveda, DN, 25.10.09
O Lâmpada de Aladino, de Luís Sepúlveda (Porto Editora), é apresentado, dia 23, quinta-feira, por Francisco José Viegas, no El Corte Inglês, às 18.30h. («Ao entardecer cessou o vento arenoso do deserto e o velho Mediterrâneo uniu o seu cheiro salobro ao aroma subtil das magnólias» - Café Miramar, a primeira de várias outras história)