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||| Nem sempre o funil é um objecto útil.

por Tomás Vasques, em 08.03.09

 

António Barreto, em entrevista à Ler, produziu uma daquelas frases lapidares que cativam todos os amantes do livro e da leitura: «O “Magalhães” é o maior assassino da leitura em Portugal». Não estou tão certo disso, apesar de alguns dos meus amigos, sobretudo aqueles que mais estimo e considero, aceitarem o slogan sem pestanejar. António Barreto está limitado ao seu pequeno mundo elitista, universitário – uma minoria; e, no pequeno mundo em que habita, a frase faz sentido e pode, até, fazer escola. Mas, há mais mundo para além do seu pequeno mundo. Sobretudo há o mundo das empresas e do trabalho – o maioritário. E se há coisa que eu detesto é ver um jovem licenciado em Estudos Portugueses ler todas as novidades literárias, escrever à mão em imaculadas folhas de A4 brancas, sem conseguir distinguir o Word do Adobe, mas a viver atrás de um balcão da Zara. Nos dias que correm, pode dizer-se, com propriedade, que o Governo – este ou qualquer outro – deve investir tanto no livro e na leitura como na formação tecnológica; pode dizer-se, também com propriedade, que este Governo – talvez mais do que qualquer outro que o antecedeu – varre a cultura (onde se integra o livro e a leitura) para debaixo do tapete. Mas, a partir daqui encetar uma cruzada contra o que o «Magalhães» representa, enquanto iniciação à informática, às tecnologias, ao quotidiano, é um apelo às «trevas»: um trágico apelo à desqualificação profissional e ao desemprego. A frase de António Barreto é «bonita», é «universitária» mas, interpretada à letra, apenas conduz à desqualificação e ao empobrecimento de Portugal e dos portugueses.   

 

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publicado às 21:33

||| A ler.

por Tomás Vasques, em 14.11.08

Como eu compreendo João Pinto e Castro.

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publicado às 19:04

||| Notas de leituras.

por Tomás Vasques, em 26.07.08

Há quem viva – escreve Truman Capote – de «esfolar mulheres de todas as idades e apetites – vaginas ricas com maridos que se estão nas tintas para quem as come desde que não tenham de ser eles próprios». Mas, atenção – adverte o autor –, isto «é mais duro do que vinte pretos a trabalhar durante um mês numa penitenciária.» Obviamente, fico com pena de Aces Nelson.

 

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publicado às 01:21

||| Boas notícias.

por Tomás Vasques, em 02.04.08


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