Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Um relatório da OCDE elogia a política educativa deste governo para o 1º ciclo. Escreve, preto no branco, que deve ser um caso a estudar por outros países. Sobre isto, o pessoal do costume fez orelhas moucas. Mas, segundo a TSF, ouvido Mário Nogueira: «A Fenprof considera «prematuros» os elogios feitos por um estudo internacional à reforma do ensino escolar, afirmando que a educação estava tão mal, que qualquer medida tomada teria visibilidade». Pois…Pois….
(ADENDA: onde se lê, neste post: «um relatório da OCDE», conforme as primeiras notícias indicavam, deve ler-se: um estudo sobre política educativa para o primeiro ciclo (2005-2008), realizado por peritos internacionais independentes encomendado pelo Governo», como se veio a demonstrar.)
Mais de 60 000 alunos fizeram, este ano, exame de Português. A média das notas atribuídas ficou abaixo dos 10 valores – 9,7 para ser preciso. Há quem meta a cabeça debaixo da areia, como a avestruz, e culpabilize a governação dos últimos 3 anos por estes tristes resultados. É preciso escavar mais fundo.
Muito se disse e escreveu, há dois meses, sobre uma aluna da Escola Carolina Micaelis por causa de um telemóvel. Mas, o caso não é paradigmático, mas comum por essa Europa fora. Por isso, realço a atribuição da Palma de Ouro do Festival de Cannes (a primeira para um filme francês nos últimos 20 anos) ao filme Entre les murs, de Laurent Cantet. O filme retrata as dificuldades do quotidiano de uma escola nos arredores de Paris a partir do romance autobiográfico de Francois Begaudeau. Telemóveis há muitos…