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O PS mantém a Lei do Divórcio vetada pelo Presidente da República. Esta era a única posição que o partido do governo podia tomar. Qualquer outra posição assemelhava-se aos tempos em que Guterres oscilava nos limites mínimos de alcoolémia conforme as manifestações dos produtores de vinho. E os resultados dessas vacilações são conhecidos. Cavaco Silva, com o seu veto, já satisfez o seu eleitorado natural. Agora, vai provar o fel com a sua assinatura. A «cooperação estratégica» foi um período táctico, no qual Cavaco Silva, em primeiro lugar, quis moldar a sua imagem, enquanto «presidente de todos os portugueses»; em segundo lugar, aproveitou para se demarcar do PSD de Marques Mendes e de Filipe Meneses. Ficamos à espera da desforra, sabendo que tudo será medido em função da reeleição presidencial. Cavaco Silva não quer ficar na história como o primeiro Presidente-candidato derrotado.