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Foi anunciado o fim do mundo porque um Grande Acelerador de Hadrões fez hoje uma experiência inédita, o que me deixou numa grande ralação. O fim do mundo não se anuncia por dá cá aquela palha. Enquanto isso se passava, Helena Roseta comprometia-se com António Costa para a salvação de Lisboa. Esperemos que tal acordo resulte, sem acusações de traição, antes que o mundo acabe. Ou seja, sou crente, mas não sou parvo. Pelo menos é o que diz o meu electrocardiograma em esforço. E por falar em hipertensão, um tresloucado entrou na esquadra da polícia de Portimão de pistola em punho e premiu o gatilho três vezes sobre um queixoso. O juiz que apreciou a «problemática» dispensou o atirador de prisão preventiva, como se apenas estivesse em causa uma violação da Lei do Tabaco. Ao que parece isto da prisão preventiva tem muito que lhe diga. E, por hoje, por aqui me fico, porque já referi a frase de Durão Barroso. Como insiste o meu amigo João Gonçalves, talvez seja o «regime» que se fina.
«Não se espera de uma associação (SEDES) com este capital humano e esta responsabilidade cívica – porque a responsabilidade não reside apenas nos governos e nos responsáveis eleitos -, que sussurra nas entrelinhas de tudo o que faz que é nas suas fileiras que se encontra a nata da inteligência nacional, que se limite a enunciar os lugares-comuns do centrão bem-pensante, economicamente liberal e culturalmente cosmopolita e nem uma linha para além disso. Se isto é o melhor que o país consegue produzir, estamos tramados. Resta-nos esperar que não seja.»
O achómetro da SEDES, José Vítor Malheiros, Público, 15.07.2008.
No futebol, tal como na política, as frases-sensação, destinadas apenas ao uso jornalístico, fazem parte desta sociedade de «plástico» altamente mediatizada. Tais frases transmitem conceitos distorcidos da realidade, são vazias, desfazem-se em espuma ao mais ligeiro olhar, mas provocam a «notícia» – único objectivo de quem as profere. O presidente da FIFA, Joseph Blater, a propósito do diferendo entre o Manchester United e o Real Madrid sobre Cristiano Ronaldo afirmou que determinadas cláusulas dos contratos dos jogadores de futebol são formas de «escravatura moderna». Falar de «escravatura» a propósito do jogador mais bem pago do mundo é tão imoral como Bernardino Soares tecer loas à «democracia» na Coreia do Norte ou Francisco Louça chamar «ladrões» a todos os que não vivem em sua casa. Alguém deve explicar ao senhor Blater o é que é escravatura e ao senhor Bernardino o que é democracia. Quanto ao senhor Louça quem lhe deve explicar o que são ladrões deverá ser o sua «colaboradora» doméstica no dia em que souber – sabendo o que ele diz –, a diferença entre o seu salário e o do seu patrão.
«PSD não é contra as obras públicas em geral nem em concreto»