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||| Citações.

por Tomás Vasques, em 16.08.08

||| Citações.

por Tomás Vasques, em 22.07.08

 

«A marca da infâmia desta directiva é a possibilidade de expulsão de menores sem família para os seus países de origem, condenando-os a toda a espécie de abusos, ao sofrimento físico e mental, à fome, à doença e à morte – depois de terem vindo bater à nossa porta pedir ajuda.


É uma pura hipocrisia dizer (como se diz na directiva), que essa expulsão será feita com todos os cuidados e respeitando todos os direitos das crianças e jovens expulsos. Que deputado europeu pode honestamente garantir que isso será feito dessa forma? Que deputado europeu não sabe que isso são apenas palavras ocas usadas para acalmar a consciência dos que aprovaram este documento infame? Vamos enviar um assistente social a acompanhar cada criança devolvida à Serra Leoa, à Nigéria, à Mauritânia, à China, ao Brasil? Se é assim, sai certamente mais barato deixá-los ficar por cá.
(…)

 

Como cidadão europeu sinto-me envergonhado pelos ministros que aprovaram esta directiva (e pelos que, cobardemente, nem sequer o admitem), sinto-me envergonhado por estes deputados que votaram esta directiva e tudo o que posso dizer é que a mim não me representam. E que, para mim, esta é a directiva da vergonha

 

Retorno à directiva da vergonha, José Vítor Malheiros, Público, 22.07.2008.

 

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publicado às 08:17

||| Citações [2].

por Tomás Vasques, em 18.07.08

«A desigualdade continua porque o país não produz, não exporta, não investe e não poupa; porque se endivida; e porque o Estado o desorganiza, corrompe e abafa. Isto é a evidência. Infelizmente, de quando em quando, convém repetir a evidência

 

 

Desigualdade, Vasco Pulido Valente, Público, 18.07.2008.

 

 

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publicado às 07:47

||| Citações.

por Tomás Vasques, em 17.07.08

«Esta é a medida da nossa crise estrutural e dos nossos excessos do passado recente. Ou, se quisermos, é a quantificação da nossa incompetência colectiva das últimas décadas: de cada 100 euros que hoje gastamos só conseguimos pagar 88,9 euros com o que produzimos. O resto é comprado a crédito, obtido junto de bancos e empresas estrangeiras, na esperança de um dia aumentarmos a nossa produção e podermos amortizar as dívidas

 

Foi você que falou de recessão?, Paulo Ferreira, Público, 17.07.2008,

 

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publicado às 08:13

||| Citações.

por Tomás Vasques, em 10.07.08

 

«Durante décadas, a propaganda comunista chinesa multiplicou, em cartazes e pinturas, sorrisos abertos, confiantes, vitoriosos. Os operários trabalhavam que nem escravos mas riam muito nas fábricas, os camponeses passavam fome mas enchiam de gargalhadas os campos, as mulheres não descansavam um minuto mas também não paravam de rir. Parecia uma anedota e seria, caso não fosse de facto grave. Porque os sorrisos faziam a sua parte na imensa encenação de felicidade que Mao dirigiu com a sua batuta enérgica e calculista, silenciando os desavindos ou os críticos, mesmo que ainda crédulos nos invisíveis milagres do comunismo chinês

 

Os sorrisos do Oriente Vermelho, Nuno Pacheco, Público, 10.07.2008.

 

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publicado às 08:37

||| Citações.

por Tomás Vasques, em 15.05.08
«A "descoberta" do PÚBLICO (fumar a bordo de aviões fretados pelo Primeiro Ministro e Presidente da República) não deixa de pôr em xeque os próprios jornalistas, nomeadamente aqueles que costumam acompanhar as visitas oficiais do primeiro-ministro. Há muito tempo que é sabido, nas redacções, que o eng. Sócrates costuma fumar durante os voos oficiais: quase sempre na parte de trás do avião, junto dos jornalistas que, em muitos casos, partilham o mesmo vício. Para que não haja qualquer equívoco, devo dizer que eu, embora nunca tenha viajado com o primeiro-ministro, sempre tive conhecimento deste hábito. Devia tê-lo denunciado? Admito que sim. Se calhar deixei-me "enlaçar" por essa "relassa fraqueza" que "nos enche de culpada indulgência uns para os outros". Mas confesso que tenho algumas dúvidas. Em qualquer caso e já que a história ganhou dimensão pública, penso que todos temos obrigação de nos confrontar com as nossas próprias responsabilidades
 
Impunidades, Constança Cunha e Sá, Público, 15.05.08. (Sublinhados meus)
 

 

 

 

 

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publicado às 07:57

||| Citações [6]

por Tomás Vasques, em 18.02.08
«Um estrangeiro que chegue a Portugal e se depare com tudo isto, julgará ter aterrado na Venezuela. E andamos nisto desde que me recordo de prestar alguma atenção à política: a imparcialidade da comunicação social (pública ou privada) e as alegadas manipulações e conspirações contra este ou aquele partido ou interesse são um tema quase permanente na agenda política portuguesa.
(…) estamos todos convencidos de que existe uma "verdade dos factos" e um mundo que pode ser facilmente pintado a preto e branco. Mas, como a cor que vemos nessa "verdade" depende das nossas preferências e inclinações, tudo o que tenha tons de cinzento é visto como sendo favorável aos nossos adversários e, logo, uma "mentira" ou uma "manipulação". Que os mais informados ainda sejam mais atreitos a esta enviesamento cognitivo mostra como a informação é usada para confirmar preconceitos em vez de os afastar.
(…) Uma das coisas mais curiosas que me ficaram das minhas raras interacções com responsáveis político-partidários é a sua tendência para a obsessão com a comunicação social, com a perseguição que sentem ser-lhes movida pelos jornais ou pela televisão, com as alegadas distorções e manipulações das sondagens ou com o que está por detrás das opiniões de malévolos comentadores. Mas compreendamos que este é, afinal, o "mundo real" dos políticos (e, em grande medida, de muitos jornalistas), só ocasionalmente entremeado por alguns indicadores estatísticos e umas visitas "ao terreno" organizadas pelas estruturais locais dos partidos.
(…) Só se espera que esta obsessão não os faça esquecer que há outro mundo, bem menos irreal, no qual vivem todos os restantes portugueses
Um mundo irreal, Pedro Magalhães, Público, 18.02.2008. (Transcrição parcial. Sublinhados meus)

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publicado às 07:58

||| Citação (1.08).

por Tomás Vasques, em 03.01.08
«Hoje a polícia andou em Portugal atrás de fumadores. Aos mesmos cafés onde não aparece em caso de assalto acorreu para levantar autos por causa duns cigarros. Loucura governamental? Nem pensar. Não só os ladrões não costumam pagar multas, como todo este totalitarismo sanitário nos reduz de cidadãos livres em criaturas de tal modo atarantadas com a lei que confundem a cidadania com um correcto índice de massa corporal
Ir lá fora ver se chove, Helena Matos, Público, 03.01.2008.

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publicado às 08:10

Citações.

por Tomás Vasques, em 15.09.07

Excertos de O fim do mundo?, Vasco Pulido Valente, Público de 15.09.2007.
«As civilizações percebem ou pressentem as grandes catástrofes? Não há uma resposta clara: às vezes sim, às vezes não.
(...) neste ano de 2007, vale a pena fazer um intervalo para pensar. Bush criou no Iraque um problema insolúvel. A estratégia do general Petraeus, que ele explicou serenamente no Senado, reforça o tribalismo sunita e, por assim dizer, "institucionaliza" a guerra civil. Pior ainda: para além "abandonar" os curdos, Petraeus tornou de facto inevitável a soberania do Irão sobre o Iraque xiita. O que ameaça a dinastia Saud e o Egipto e, através do Hezbollah e do Hamas, põe em perigo a própria existência de Israel. A América não pode sair e não pode ficar e já hoje, a qualquer momento e como em Junho de 1914 por um incidente sem sentido, uma explosão geral pode acontecer. Sobre isto, como dizia o outro, "paira o espectro" da bomba do Irão. Do partido republicano ou do partido democrático, nem um único candidato à sucessão de Bush deixou de prometer (e com a maior solenidade) que não permitirá um Irão "nuclear": Hillary, Obama, Giuliani, Romney e por aí fora. E, se a América, por absurdo, permitir, Israel com certeza não permite. Só falta descobrir a maneira de meter o Irão na ordem, sem provocar uma guerra suicida, que tarde ou cedo envolveria a Arábia, a Síria e o Egipto. Existem planos de uma enorme sofisticação; e de uma enorme falibilidade. O risco de intervir é igual ao risco de não intervir. É deste género de situações que se resvala, de repente, para o fim do mundo. De quando em quando, como hoje, com o mundo inteiro distraído.»

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publicado às 09:10



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