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Ontem, na Assembleia da República, soprou o vento da unanimidade entre todos os partidos políticos com assento parlamentar. Ninguém se deu ao trabalho de inventar a expressão «decidir em enriquecimento próprio». Louçã não vociferou contra o «capital»; Jerónimo de Sousa nada disse sobre «transparência». Paulo Rangel esqueceu o «enriquecimento ilícito». Ninguém falou em corrupção, o que é um claro sinal de que a «luta contra a corrupção» na boca destes nobres deputados e dirigentes partidários nada tem de substancial: trata-se apenas de uma arma de arremesso político.