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Já escrevi, aqui, muitas vezes, que me recuso a ver televisão, como quem prescinde de usar telemóvel. Em rigor, abro excepções: jogos de futebol ou, quanto a «informação», quando caem torres em Nova Iorque ou coisas similares. No entanto, leio. E pelo que leio, percebo que a voz de Manuela Moura Guedes é, hoje, equivalente à de Manuel Alegre de há quarenta anos; e o telejornal da TVI, às sextas-feiras, é a nova rádio Argel. Manuela Moura Guedes, como Manuel Alegre, cada um a seu modo, e cada um em seu contexto, são preciosos contributos para a democracia, mas como escreveu Truman Capote, na sua obra-prima de «não ficção», A sangue frio: não é preciso ser-se maluco para aqui viver, mas é preferível.