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Muito boa gente, seduzida por cantos de sereia, continua a insistir que a «nossa» crise é independente da «crise» dos outros. Enleada em comezinhas disputas ou perdida em demonstrações ficcionais, como aquela que compara Portugal à Albânia de Henver Hodja ou citam Soljenitsine para se convenceram que o PS de Sócrates – como dizem – é igual ao PC da URSS, não se dá conta do que se passa por esse mundo fora. Na Alemanha, por exemplo, a previsão, para 2009, aponta para uma contracção do PIB superior a 5%. O Reino Unido ou os EUA para lá caminham. Enquanto, aqui, na vizinha Espanha, ontem em Sevilha, Paul Krugman disse que é necessário uma deflação de 15% para os nos hermanos iniciarem a saída da «crise». E isto não vai lá com sermões aos peixinhos.