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A questão política que salta, neste momento, do «caso Freeport» é saber se o primeiro-ministro está ou não fragilizado politicamente e quais as consequências na governação do país em tempos de profunda crise internacional. O resto é matéria das polícias de investigação do Ministério Público e dos Tribunais. Só estes permitem a produção de prova e a acusação, a defesa, o julgamento, a absolvição ou a condenação. As acusações, julgamentos e condenações na praça pública não são admissíveis em democracia. Senão qualquer dia, o poder conferido aos portugueses, exercido através de eleições, é transferido para a «comunicação social» ou para o Ministério Público.