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Transa Atlântica (Quetzal), de Mónica Marques, em Novembro nas livrarias.
«O livro é sobre o amor a uma cidade e uma ficção sobre mulheres de quarenta anos mais ou menos enlouquecidas. É sobre uma mulher que gosta muito do Philip Roth e do Miguel Esteves Cardoso e adora as novelas do Gilberto Braga e caminhar ao lado do Chico Buarque, no calçadão do Leblon. Uma mulher que não troca o Rio de Janeiro e o amor difícil de todos os dias por uma paixão brutal. Mas que fica a pensar nisso. Uma mulher muito parva e muito analisada também. Tanto que chega a dar a volta. Tem muito Freud, tem búzios, tem sexo, tem a dificuldade de escrever sobre isso e ficar sozinha. E voltar a escrever. Até descobrir que não há nada de novo para dizer. Só sentar à frente do computador e deixar o sangue correr. Na America chamam-lhe fist-writing . Mas os americanos inventam muito.»