Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Manuel Alegre, ontem, no DN, insiste no «seu» sonho: juntar no mesmo caldeirão socialistas, comunistas e trotskistas; unir a II, a III e a IV Internacional. Do cozinhado nascia a «Nova Esquerda». Para tanto bastava umas «rupturas»: que o PS abandonasse a sua matriz ideológica; que o PCP se despedisse para sempre da revolução russa e do modelo soviético; que o BE enterrasse definitivamente as suas raízes trotskistas e a sua cultura de contra-poder. Sem estas «rupturas» nunca mais haverá esquerda, avisa o poeta. E qual o rumo desta «nova convergência»? É simples: será «força transformadora da sociedade e criadora de soluções políticas alternativas.». Nem mais, nem menos. Esta «convergência» só pontualmente pode funcionar. Em eleições cujas consequências «unitárias» se esgotem no dia das eleições. Como por exemplo, para a Presidência da República.