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Ainda há quem pense que os Jogos Olímpicos fomentam a amizade, a harmonia e a paz entre os povos. Falam no «espírito olímpico», como que anuncia, à beira da chaminé, a chegada do Pai Natal. Competição, concorrência, rivalidade são a marca dos Jogos. Começa pela apresentação das candidaturas dos países, suportadas na necessidade de afirmação política e económica, e acaba nos estádios, entre os atletas, na disputa de medalhas, afirmando o poderio «desportivo» de cada país, o que equivale na lei da concorrência a poderio político e económico. À margem, pode ser que algum atleta português aprenda alguma coisa sobre Israel, já que partilham o mesmo piso! De resto, mais nada.