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A Praça das Flores, maneirinha e romântica, ali entre a R. de S. Bento e o Príncipe Real, onde os reformados apascentam as tardes mornas e as crianças se espraiam nos baloiços, foi retirada durante 3 semanas ao usufruto dos lisboetas. Sá Fernandes, na qualidade de vereador da CML, rendido às «migalhas do capitalismo», entregou a Praça ao uso e abuso de uma marca de automóveis. Gradearam a Praça e mandaram os reformados, as crianças e os moradores bugiar para outro lado. O aparato é de tal ordem que, se o destino se encarregar de tal desastre, os bombeiros (terão dado parecer positivo?) não têm acesso à Rua Marcos de Portugal. Num bairro antigo em que uma fagulha pode incendiar a pradaria. Como foi Sá Fernandes que autorizou aquela ocupação, cabe perguntar: ninguém entrega num tribunal uma providência cautelar contra tais desmandos?