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Alguns mestres pensadores agitaram «os custos políticos» da recente visita de José Sócrates à Venezuela, obrigando mesmo o primeiro-ministro a ter de declarar o óbvio: as escolhas do povo venezuelano não são contas do seu rosário. Os acordos estabelecidos entre os dois países, mais de vinte, em diversas áreas, quase passaram despercebidos. A agitação mediática, à boa moda das revistas cor-de-rosa, desviou a atenção para o «acto anti-constitucional» de fumar a bordo do avião e para o espantalho dos «custos políticos» em abraçar Hugo Chávez. Talvez esta agitação à volta do acessório signifique que esta deslocação foi bem sucedida.