Estive na Praça Tiananmem 11 anos depois do massacre de 4 de Junho de 1989. Não vi tanques, nem manifestações, mas apenas turistas de máquina fotográfica. No entanto, era fácil perceber que cada cidadão que circulava na praça era vigiado por dois polícias à civil. Vem esta insignificante lembrança a propósito do despropositado convite ao Partido Comunista Chinês para se fazer representar no próximo Congresso do PS. As relações do Estado português com o Estado da República Popular da China são normais e desejáveis, mas relações partidárias? Na minha actividade profissional relaciono-me com quem tenho de relacionar-me, mas para jantar em minha casa só convido os meus amigos.