
Sem qualquer intuito de desprestigiar Gabriel Garcia Marques (um dos meus escritores preferidos), arrisco afirmar que este e José Saramago têm muitas coisas em comum: a idade, o jornalismo, o prémio Nobel, o apoio a Fidel Castro e, também, o encenado regresso às origens: em Novembro do ano passado Saramago foi, com pompa e circunstância mediática, a Azinhaga – a terra que o viu nascer. Gabriel Garcia Marques fez ontem o mesmo
número mediático: foi a Aracataca, onde nasceu, de comboio, depois de 24 anos de ausência.
Parece que a única coisa que os distingue é mesmo a escrita, o que não é displicente.
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