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Os putos do CDS-PP, ainda com o sangue na guelra, apresentaram ao congresso do seu partido uma moção em que diziam tudo o que os dirigentes do seu partido pensam, mas não dizem. A “coisa” era de tal modo escabrosa,  que foi retirada antes de ir a votos. Devem ter aprendido com os mestres: para destruir o “estado social” deve dizer-se que se está a defende-lo; se quiserem reduzir a escolaridade obrigatória deve dizer-se que se quer aumentar. Os putos não aprenderam nada com o que os seus mestres disseram durante a última campanha eleitoral e o que, a seguir, fizeram. Meteram todos os seus desejos, preto no branco, numa moção. Assim não vão lá, deve-lhes ter explicado Paulo Portas depois de lhes dar um raspanete.

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publicado às 00:43

O REGRESSO AO PASSADO.

por Tomás Vasques, em 13.01.14

 

Na sua moção a Juventude Centrista declara "querer a Constituição sem o perfumedo 25 de Abril", revelando que, em matéria de cheiros, lhe agrada mais a de 1933

 

Muitas vezes, quando algum desalento cala fundo, nestes doces invernos, refugio-me em memórias literárias para recuperar esperanças que se esvaem e afastar o pesadelo de pensar que os meus netos (ou bisnetos) visitarão um dia a Igreja de Santa Engrácia, feita Panteão Nacional, para aí prestar homenagem à que teria sido a nossa melhor selecção de futebol de todos os tempos. Preferia que fossem, com tal propósito, ao cemitério dos Prazeres, como milhares de pessoas visitam o cemitério Père Lachaise, em Paris, para homenagear quem lá repousa: Balzac, August Comte, Paul Éluard, Oscar Wild, Proust, Maria Callas, Edit Piaf, Jim Morrison e Laurent Fignon, um admirado ciclista francês, entre muitos outros desportistas, filósofos, escritores, poetas, compositores e músicos. Mas rendo-me às evidências: cada país tem a dimensão que tem, porque os deputados eleitos, unanimemente, assim querem, e só por mérito dos republicanos de Afonso Costa, Portugal consagra a um poeta – Luís Vaz de Camões - o seu dia Nacional.

 

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publicado às 14:41

PARA MEMÓRIA FUTURA.

por Tomás Vasques, em 12.01.14

Paulo Portas disse, no congresso do CDS-PP deste fim-de-semana: "Sou de ficar, não sou de abandonar". Dois exemplos, os mais descarados, do valor das palavras de Paulo Portas: na campanha eleitoral para a Câmara de Lisboa, em 2001, garantiu a pés juntos e com cartazes por toda a cidade, "Eu Fico" e, depois de eleito, só lá foi tomar posse, partindo de seguida para ministro do Mar do governo de Durão Barroso. Em Junho do ano passado demitiu-se "irrevogavelmente" do governo, para nele continuar no dia seguinte. A manter-se a tradição da "palavra de honra" do líder do CDS-PP é muito provável que já esteja a ver qual é o cargo "europeu" que lhe convém a partir de 2015.

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publicado às 20:23

VIOLAÇÔES E ESTADO DE SÍTIO.

por Tomás Vasques, em 10.01.14

 O relatório de uma auditoria interna da Procuradoria Geralda República à violação do segredo de justiça é assustador. As propostas vão de escutas a jornalistas à proibição de publicação de notícias ou a realização de buscas nas redacções dos jornais. A instauração de um autêntico estado de sítio para “reduzir” algo que, entre nós, não existe: o segredo de justiça. Era mais sensato acabar com essa ficção do “segredo de justiça” permitindo o acesso à informação a todos os jornalistas, em vez de a fornecer cirurgicamente a alguns. Como sabemos, o “direito à privacidade” dos investigados ou os “interesses da investigação” são permanentemente postos em causa, em processos mediáticos, inutilizando qualquer vantagem do "segredo de justiça".Com este relatório, a PGR apenas pretende matar o mensageiro, passando por cima da origem das violações: as fontes do mensageiro.

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publicado às 23:30

Doenças.

por Tomás Vasques, em 10.01.14

É isto mesmo: uma doença.

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publicado às 11:31

SENTIDO DE OPORTUNIDADE.

por Tomás Vasques, em 09.01.14

Milhares de portugueses andaram a pedir facturas com o nome e o número de contribuinte do primeiro ministro. Agora, têm o resultado: vão sortear carros para quem pediu factura.

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publicado às 23:25

TENG HSIAO-PING NÃO DORME.

por Tomás Vasques, em 09.01.14

O actual governo já vendeu ao Estado chinês parte importante da EDP e da REN. O último conselho de ministro aprovou a venda do maior grupo segurador português, detido pela Caixa Geral de Depósitos, ao Estado chinês. Nós privatizamos, enquanto Pequim nacionaliza as nossas privatizações. E há por aí uns marmanjos da Direita que aplaudem de pé, na primeira fila.  Teng Hsiao-Ping, o antigo secretário-geral do Partido Comunista da China, mesmo enterrado, não dorme.

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publicado às 22:02

Afinal, José Sócrates foi para a Escola naquele dia de Julho de 1966, um sábado., quando Portugal jogou contra a Coreia do Norte. Parece que foi um pantomineiro de um blogue de Direita que lançou a confusão. Hoje no DN, João Céu e Silva, em entrevista a Jorge Patrão, comprova a veracidade das declarações do ex-primeiro-ministro. Ferreira Fernandes dá o remoque, também no DN. O pantomineiro já pediu desculpa?

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publicado às 14:12

DEITAR ACHAS NA FOGUEIRA (3).

por Tomás Vasques, em 08.01.14

Transformar a Igreja de Santa Engrácia, cujas obras duraram 284 anos, em Panteão Nacional foi provavelmente uma decisão de Afonso Costa - também conhecido como o mata-frades -, primeiro-ministro em 1916.

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publicado às 21:58

DEITAR ACHAS NA FOGUEIRA (2).

por Tomás Vasques, em 08.01.14

Dizia a TSF há 14 anos:

 

"A irmã de Amália, Celeste Rodrigues, entende mesmo que a fadista «deveria ficar num sítio onde o povo que a adorou pudesse ir prestar as suas homenagens».

Esta é aliás a principal crítica apontada pela escolha de um local como o Panteão, que no entender da maioria dos muitos fãs e fadistas, «afasta as pessoas que actualmente se dirigem aos Prazeres».

No cemitério muitas são as pessoas que diariamente ali se dirigem e colocam não só flores como objectos de culto (terços, santos), velas, fotografias e até textos soltos.

Uma dessas «peregrinas», Eunice Cardoso, deixa mesmo um desabafo: «No Panteão não vai lá ninguém nem estamos à vontade». Eunice Cardoso é uma das pessoas que «cuida» do espaço onde se encontra o caixão.

Outra «amaliana» considera que a ida para o Panteão «corta a devoção popular» tanto mais que a entrada é paga e só se poderão levar flores.

De facto assim é. Segundo fonte do Panteão, apenas é facilitada a entrada gratuita a quem vai colocar flores ao Presidente Sidónio Pais. «Não é permitida a visita aos restantes túmulos», disse a mesma fonte, que adiantou que, além das flores, «nada mais é possível colocar»."

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publicado às 19:59

DEITAR ACHAS NA FOGUEIRA.

por Tomás Vasques, em 08.01.14

Luís Vaz de Camões, Alexandre Herculano e Fernando Pessoa não estão no Panteão Nacional. Estão nos Jerónimos.

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publicado às 19:43

JOGOS DE CASINO.

por Tomás Vasques, em 08.01.14

 

 

Os “mercados” estão a aliviar a pressão sobre os juros da dívida soberana portuguesa, tal como acontece nos países da Europa com maiores dificuldades financeiras. A Irlanda, a Itália, a Espanha estão, também, a beneficiar desta tendência geral, tal como a Grécia e a Eslovénia. Neste imenso casino global, em que os Estados soberanos se transformaram em “máquinas de jogo”, onde os “investidores” fazem as suas apostas, como se estivessem numa mesa de roleta ou numa pista de cavalos, só há um perdedor: a imensa maioria da população europeia a quem é sonegado grande parte dos seus rendimentos e lançada na miséria para poder alimentar a ganância dos “mercados”. É este o “maravilhoso” mundo novo dos neoliberais, contra ao qual – dizem-nos – não há alternativa: governos “soberanos” curvados e obedientes aos “senhores do dinheiro”. A lógica dos “mercados”, que tomou conta do discurso oficial dos governos europeus, são a ante-câmara de um novo modelo de campo de concentração, para onde se atiram milhões de pessoas com salários mensais que não dão para pagar um jantar de um ministro ou desempregados a vegetar por aí. Como escreveu Maiakovski:

 

Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite,
já não se escondem,
pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.

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publicado às 16:25

FACILITISMOS ELEITORALISTAS.

por Tomás Vasques, em 06.01.14

Se os restos mortais de Eusébio devem ir ou não para o Panteão Nacional, ao lado de Sidónio Pais e Teófilo Braga ou de Guerra Junqueiro e Almeida Garrett é um assunto que não me suscita nenhuma opinião, nem contra, nem a favor. Mas que seja o PS a exigir um agendamento urgente desta proposta, na Assembleia da República, cheira a um eleitoralismo fácil. Depois da última campanha eleitoral, em que o PSD vendeu bacalhau a pataco, qualquer mudança política passa, obrigatoriamente, pela mudança de estilo e de relação com os cidadãos. É mau sinal o maior partido da oposição cair nestes facilitismos eleitoralistas.

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publicado às 15:46

DESEJO AS MELHORAS DA SENHORA MERKEL!

por Tomás Vasques, em 06.01.14

A senhora Merkel fracturou a bacia quando fazia esqui de fundo, na Suíça, durante as férias de Natal. Mesmo maltratados, muito maltratados, nós, portugueses, somos bem educados (não tem nada a ver com o dar a outra face): desejo as melhoras à senhora Merkel.

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publicado às 14:53

A “MÁ MOEDA” CIRCULA ENTRE SÃO BENTO E BELÉM

por Tomás Vasques, em 06.01.14

 

É pública e notória a obsessão deste Governo, no cumprimento da sua estratégia de empobrecimento dos portugueses e do país, em perseguir particularmente dois grupos de cidadãos: os reformados e os funcionários públicos, como quem noutros tempos perseguia bruxas e hereges. Estes são os principais bodes expiatórios de uma punição religiosamente seguida: diminuir-lhes as reformas e salários, puni-los com impostos extraordinários e outras artimanhas que lhes baixem definitivamente o rendimento familiar ou os lancem para sempre no desemprego e na miséria.

Depois da declaração de inconstitucionalidade da “convergência de pensões” dos sistemas público e privado, tal como foi formulada, o governo apressou-se em apresentar as “medidas alternativas” que repusessem a prevista poupança de 388 milhões de euros. Como não podia deixar de ser, tais medidas vieram recair, outra vez, sobre os reformados, aumentando a incidência do imposto extraordinário sobre as pensões de reforma, agora a partir dos mil euros, e aumentando a contribuição dos funcionários públicos para a ADSE. Estas medidas “alternativas” cheiram a um revanchismo persecutório de que o ainda primeiro-ministro é useiro e vezeiro: só queríamos diminuir as pensões de reformas do sector público, mas como o tribunal Constitucional não permitiu, teremos de reduzir as pensões de todos os reformados, dos sistemas público e privado.  

Esta sanha, esta insensibilidade social revela-se tão evidente que, ao mesmo tempo que essas medidas foram anunciadas, pelo ministro Marques Guedes, numa conferência de imprensa recheada de “recalibragens” e outros eufemismos da nova linguagem do poder, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, informava que a regularização de dívidas fiscais e à segurança social, que decorreu em Novembro e Dezembro de 2013, tinha permitido ao Estado arrecadar mais de mil e duzentos milhões de euros, quando a previsão era de setecentos milhões de euros. O que significou mais de quinhentos milhões de euros do que o objectivo traçado pelo governo. Só este facto era suficiente, mesmo que as suas consequências se reportem à descida do défice ao ano de 2013, para evitar mais esta punição sobre os reformados e os funcionários públicos. Mas, para este governo, o que está em causa não é o cumprimento dos défices, fixados pela troika, mas sobretudo o empobrecimento da maioria dos portugueses para agradar a credores e mercados, de quem se sente mandatário.

Nestas circunstâncias (de termos um governo que afronta, todos os dias, deliberadamente, a maioria dos portugueses), o discurso de Ano Novo do senhor presidente da República roçou o patético, não só porque, ao contrário de todos os seus antecessores, esvazia as funções que a Constituição lhe atribui, ao colocar-se completamente ao serviço das desastrosas políticas do governo, mas também porque a sua voz perdeu toda e qualquer autoridade política que o cargo lhe conferia. É doloroso, para quem acredita na democracia, ouvir o “mais alto magistrado da Nação” cair no ridículo de apelar a “consensos”, que se resumem a atrelar o partido socialista a esta política de terra queimada e ao inevitável “programa cautelar” que se seguirá ao actual resgate. Definitivamente, a “má moeda” circula entre São Bento e Belém, tornando irrelevante o cargo de presidente da República, o que desequilibra os pratos da balança da arquitetura constitucional que enforma a nossa fragilizada Democracia. E vamos caminhar, assim, sem apelo, mas com muitos agravos, pelo menos, até às próximas eleições legislativas.

 

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publicado às 10:23

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