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Passou esta semana, a 19 de Agosto, o aniversário do fuzilamento de Frederico Garcia Lorca (1898-1936) pelos franquistas. O poeta andaluz foi assassinado por apoiar os republicanos (“estarei sempre ao lado dos que nada têm”) e ser homossexual. A Espanha ainda tem hoje resquícios desses tempos. Há cerca de 70 colégios privados, a maioria da Opus Dei, que separam os alunos das alunas – meninos para um lado, meninas para outro: colégio feminino e colégio masculino. E recebem dinheiros públicos para manterem esta descriminação tão do agrado da igreja. Em finais de Julho, o Tribunal Supremo, ao apreciar esta situação em dois destes colégios em concreto, na Cantábria e na Andaluzia, decidiu que a tais estabelecimentos de ensino não poderão ser atribuídos fundos públicos, na medida em que o seu funcionamento «é incompatível com a Lei orgânica da Educação», segundo a qual não pode haver discriminação por razão de nascimento, raça, sexo, religião ou qualquer outra condição. Ou seja, querem praticar a discriminação por sexo, paguem-na!