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Os jornais publicaram um relatório do FMI, e sintetizam: «Estudos do FMI mostram que, no actual contexto, o ajustamento orçamental pode ter um impacto negativo nas economias. Instituição pede política de redução do défice menos agressiva.» Até o FMI - um dos nossos credores - não acredita na conversa dos bons alunos do «colégio alemão». Os países na miséria não pagam dividas, diz o FMI, e : «não devem reduzir o défice a todo o custo, sob pena de enfraquecer ainda mais a actividade económica e, inclusive, exacerbar os receios dos mercados face às perspectivas de crescimento.» Ao contrário do que os catequistas da luterana Merkel pastoreiam por cá.
Os dados do final de Março compilados pelo Centro
Nacional de Pensões e pelo Ministério da Segurança Social, segundo notícia do
i, indicam que 1 milhão e
400 mil (o que corresponde a 85%) pensionistas da Segurança Social, no final de
2011, recebiam menos de 500 euros por mês. No final de 2010, estes pensionistas
correspondiam a 79%. Se a este quadro adicionarmos os significativos aumentos
da electricidade e do gaz, todos as alterações na Saúde e a subida do IVA, para
não ir mais longe, temos a noção da miséria em que vive este milhão e meio de
portugueses. Foi você que disse que os portugueses viviam acima das suas
possibilidades?