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O PS condena o aumento dos transportes. O BE também deve ter condenado, tal como o PCP. Esta tomada de posição é simpática. Quando se está na oposição é fácil esta generosidade. Mas, ao contrário do PCP e do BE, a eterna oposição, o PS não pode apenas condenar. Tem de explicar como resolvia o «buraco» financeiro das empresas de transporte. Privatiza-se? Sai do orçamento de Estado? Discursos populistas não levam a lado nenhum.
Professores destacados em outros serviços, nomeadamente nas direcções regionais de educação, há mais de 4 anos, vão regressar às escolas. É uma boa notícia. O presidente do sindicato corporativo dos professores, Mário Nogueira, diz que esta medida vai lançar no desemprego os professores que estavam a substituir os destacados. Não sei se o efeito é assim tão directo, mas de qualquer forma os impostos de todos não podem suportar o emprego de lugares dispensáveis pagos pelo Estado.
O governo decidiu acabar com a sociedade Frente Tejo SA, empresa de capitais públicos criada há dois anos para requalificar a frente ribeirinha de Lisboa. O ano passado gastou 403 556 euros em remunerações e contribuições sociais, subsídio de almoço, seguro de saúde, despesas com telemóvel, combustíveis e viatura de serviço. Acabe-se rapidamente com o desperdício.