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A campanha eleitoral para as presidenciais, ao segundo dia, dadas as circunstâncias e os protagonistas, segue o seu curso normal. Deambulando pelo país à procura de votos, os candidatos vão, aqui e ali, deixando frases que fiquem no ouvido dos eleitores. Hoje, Defensor de Moura, com medo que o caso BPN saia da agenda, pediu «a demissão do Presidente da República», como quem pede tremoços para a mesa do canto; Manuel Alegre, para não destoar, pediu ao Presidente-candidato que interrompa a campanha e vá por essa Europa fora «explicar que a subida dos juros da dívida é artificial, que é uma injustiça». Em troca, Cavaco Silva disse-lhes que não responde aos adversários «por mais loucos que eles sejam», enquanto se fazia passar pelo «agricultor da família», só porque lhe couberam em herança uns terrenos rústicos. O problema maior é que ainda faltam quase duas semanas até às eleições. São muitos dias.