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Depois do jogo, o melhor antes de adormecer é ler o Francisco.
Em tempos, Pacheco Pereira foi tradutor de Manuela Ferreira Leite. Agora, João Gonçalves é tradutor de Pedro Passos Coelho.
O Partido Comunista da China desenvolveu, como nenhum outro partido comunista, a teoria e a prática do marxismo. O que se disser em contrário é apenas efabulação.
Pedro Passos Coelho defende que os titulares de cargos políticos, culpados dos maus resultados da economia portuguesa, devem ser responsabilizados, civil e criminalmente. De imediato, Jerónimo de Sousa responde que se esta declaração for para tomar a sério se aplique a lei penal retroactivamente aos últimos 30 anos. A qualidade do discurso político anda pelas ruas da amargura.
Estive, hoje, à tarde, na Avenida da Liberdade. Fui ver a «manifestação da Função Pública». Lembrei-me das marchas populares, mas muito pior. O ambiente era de festa, e o compasso entre marchas tinha o mesmo ritmo. É preciso fazer render o peixe. A música era desastrada: cornetas e tambores. As letras estão delidas de tanto uso: Sócrates escuta, o povo está em luta. Se aquela gente que desfilou avenida abaixo está descontente não deu a entender. E quando Carvalho da Silva, nos Restauradores, num discurso de ocasião, sem chama e sem perspectiva, disse que tudo aquilo era para «instabilizar uma certa burguesia» (a burguesia não-certa pode estar descansada) ficou tudo esclarecido. No dia 24 de Novembro há mais do mesmo. Cumpra-se a democracia. O PCP já não é o que era.