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Bispo pede 20 por cento dos rendimentos de políticos para fundo social.
Alegre diz estar disponível para corresponder ao apelo de solidariedade do bispo auxiliar de Lisboa.
«Já defendi a necessidade de uma componente militar para a CPLP, que dá outro peso político e outra dimensão à CPLP. Permitiria até resolver alguns problemas que têm surgido na Guiné-Bissau sem que sejam forças fora da comunidade a terem interferência nisso.»
Manuel Alegre, candidato à Presidência da República.
Isto será uma referência subtil ao célebre plano Mateus?
Paulo Portas sente-se ameaçado pela clarificação ideológica do PSD vertida no projecto de revisão constitucional. Percebe-se que teme voltar ao «partido do táxi».
No último programa Pontos de Vista, da RTPN, João Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda, e Strecht Ribeiro, do PS, envolveram-se em agitada discussão sobre "as políticas e o código genético do PS", o que é normal. Eles vão ao programa para trocarem pontos de vista, discutirem as posições políticas dos paridos que representam. Entre o diz que disse e não disse, a conversa azedou. O dirigente do Bloco de Esquerda, que revela habitualmente uma excessiva capacidade de dizer o que quer e lhe apetece e uma curtíssima capacidade para ouvir as respostas à altura, aliás o que é usual entre dirigentes de partidos de extrema-esquerda, abandonou o estúdio em directo, furioso. O deputado do BE revelou falta de respeito pela apresentadora do programa e pelos restantes presentes. Mas, sobretudo, revelou o código genético do Bloco de Esquerda: possuídos pela "verdade absoluta" têm dificuldade em lidar com o contraditório e não admitem que alguém lhes dê troco na mesma moeda. É um código genético anti-democrático.
(No Aparelho de Estado).
Fico deleitado ao ler textos escritos por constitucionalistas sobre a proposta de revisão constitucional do PSD, onde se invoca, em abono da sua opinião, «anos de estudo da matéria». Nem sequer se dão conta que, ao invocar tal argumento, estão a reduzir a luta ideológica e política a uma leitura «técnica» da revisão da Constituição. Não há meio-termo: ou são alinhados e participam da discussão ideológica e política ou não são e, então, apenas lhe está reservada a redacção do que foi decidido ou a interpretação do que foi aprovado. O resto é conversa fiada.