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O Presidente da República, a propósito da promulgação da Lei do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, fez uma declaração serena, na qual fundamentou a promulgação: seria inútil vetar a Lei porque o parlamento o obrigaria a promulgar, sem apelo, nem agravo. Invocou a «ética da responsabilidade» em desfavor da sua «opinião pessoal». Fez o que era preciso para fidelizar o «seu» eleitorado natural e, ao mesmo tempo, não hostilizar um importante segmento do eleitorado que fique à deriva por falta de opções.
Pedro Correia: Hemingway na Cuba de Castro.