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Como acontece em todas as greves, nesta última greve geral da Função Pública, os sindicatos reivindicaram 80% de participação e o governo declarou que não ultrapassou os 13%. Uma vez que a greve suspende o direito à retribuição, é do interesse de todos os que pagam impostos, saber se o Estado, enquanto entidade patronal, só descontou o dia de greve a 13% dos funcionários públicos quando 80% não comparecerem ao trabalho. Se assim foi, há qualquer coisa que não está a funcionar bem na Administração.
José Casanova, no Avante, queixa-se – com razão – de que as iniciativas do PCP são sistematicamente silenciadas na comunicação social. E dá um exemplo recente de uma conferência de imprensa do PCP sobre o Orçamento de Estado, sobre a qual não saiu uma linha. O que estamos a falar quando falamos em liberdade de imprensa e em liberdade de expressão?
As escutas já chegaram ao Vaticano.