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A propósito de uma entrevista de ocasião, no Correio da Manhã, a uma jovem deputada do PCP, natural de Estremoz, de seu nome Rita, a blogosfera excitou-se com uma resposta sobre o Gulag, em concreto, e sobre a história do movimento operário e comunista, em geral. Essa excitação apenas revela que acreditam que o PCP existe, como «representante da classe operária» e que os seus militantes são de «outra têmpera». Aviso-vos que isso é uma alucinação de sexagenários e septuagenários, quer dentro, quer fora do «partido». O futuro do PCP está na Rita e nas muitas Ritas que hão de aparecer, o que não significa que o «partido» se «destalinize».
Um padre católico, em exercício de funções em Covas de Barroso, foi hoje detido (com mais 3 comparsas) por posse ilegal de armas (16, pelo menos), milhares de munições e explosivos. Esqueceram-se de avisar o senhor padre que Afonso Costa morreu em 1937 e que José Saramago só quer vender o seu último livro.
Leio por aí que um grupo de «militantes socialistas católicos» pede um referendo sobre o casamento homossexual. O referendo já foi realizado, a 27 de Setembro, mas não me custa admitir que essa hipótese seja discutida, desde que esses militantes socialistas (e outros que por aí vão aparecer) sejam parte interessada: para isso devem fazer prova de que são homossexuais e que não desejam casar. Se apenas se trata de uma manobra para limitar a liberdade dos outros, sem que isso afecta a sua liberdade – incluindo a de serem católicos – é preciso avisá-los que já não há fogueiras no Terreiro do Paço.