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A Adriana, a mais socrática dos socráticos que conheço, obriga-nos sempre a pensar para além da espuma dos dias:
Vou observar-me com toda a atenção, vou fazer uma coisa da maior utilidade: avaliar com cuidado cada um dos meus dias.
Habitualmente, ninguém auto-analisa a própria vida, o que só contribui para acrescer os vícios.
Todos pensamos no que estamos a fazer, e mesmo isso raramente, mas não atentamos no que já fizemos, quando afinal as decisões quanto ao futuro estão dependentes do passado.
Séneca, Cartas a Lucílio, 83,2. Tradução de Segurado Campos para a FCG.
Quando o tempo aquece, como hoje, e o verão se anuncia, implacável, fecho todas as portas e janelas e ligo a ventoinha. E não me importo que o mar esteja à distância de meio cigarro. E leio, apenas leio, como um rato de biblioteca.
É raro estar de acordo com Nuno Ramos de Almeida. Mas, às vezes, acontece. Não é por se tratar de loiras; é pela liberdade de imprensa. E pelos méritos de Vítor Dias, também.