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Nos dias que correm informam-nos que o presidente dos Estados Unidos da América matou uma mosca. Há trinta anos ele podia matar dezenas ou centenas de pessoas e ninguém nos dizia nada.
O presidente da Câmara de Reguengos – para o caso tanto faz, mas trata-se de um socialista – mandou arquivar 47 autos da GNR contra uma discoteca que violava a lei e que fez a vida num inferno a um cidadão durante anos. O comportamento do autarca, detectado anos mais tarde pela IGAT, não teve consequências porque, entretanto, prescreveu. Exemplos destes, provavelmente, multiplicam-se aos milhares pelo país. Só há democracia a sério quando houver…
Paulo Rangel admitiu a possibilidade de abandonar o cargo de deputado ao Parlamento Europeu, para o qual foi recentemente eleito, caso o PSD ganhe as eleições legislativas. Confessou que prefere ser ministro. Faz-me lembrar as parangonas no cartaz de Paulo Portas, nas autárquicas de Lisboa, em 2001: Eu fico. Uma treta. Apareceu a duas ou três sessões de Câmara e desapareceu para Ministro. Mas, já estamos habituados a estas piruetas dos «políticos». O que me surpreende são as vozes do costume – os «moralistas» de serviço – que tantos vilipendiaram as «candidatas-fantasma» do PS às eleições europeias passarem, agora, uma esfregona por cima das declarações de Paulo Rangel.