Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
António Costa Dias, politólogo, declarou ao Público que, com o pedido de renúncia do cargo de conselheiro de Estado, «termina a carreira política» de Dias Loureiro. Anda tudo aluado. A carreira política de Dias Loureiro terminou no dia em que entrou para a Administração da Sociedade Lusa de Negócios, se não mesmo antes. A sua nomeação como conselheiro de Estado é um «lapso» político de Cavaco Silva, uma nomeação «afectiva» que lhe ia saindo caro.
(Adenda: Limitei a «carreira política» de Dias Loureiro, nos últimos anos (sobretudo depois de ter entrado para a Administração da SLN) à sua nomeação para o Conselho de Estado, o que não é rigoroso. Dias Loureiro foi «a figura central (e principal estratega) da candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República». Este facto amplia o «lapso» político de Cavaco Silva e transforma a nomeação «afectiva» em nomeação em «pagamento de serviços prestados». De resto, nada se altera.)
As comissões parlamentares de inquérito, a avaliar pela sessão de hoje com Oliveira e Costa, são parte do voyerismo nacional. Apesar de todas as maleitas que carregam aos ombros, para investigar, acusar, julgar e condenar ou absolver, prefiro os tribunais.
Nesta campanha eleitoral «europeia», os cartazes do PS têm uma linha comunicacional coerente: não dizem nada de concreto aos eleitores. O primeiro, dizia «Nós, Europeus». Este último, nem memorizei a frase, mas está na mesma linha.