Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Nesta altura do campeonato, a questão não está em impedir o voto por correspondência, mas em permitir o voto por computador.
Qualquer dia só se admitem com o pé chato ou ainda voltam aos olhos azuis.
O F C do Porto veio a Alvalade, como se fosse jogar com o Fátima ou com o Olhanense. Borrifou-se na Taça da Cerveja porque sabe que o dinheiro está na Taça dos Campeões Europeus e não quer correr riscos desnecessários. Contudo, há sempre o bom nome da equipa, pelo que Jesualdo Ferreira não devia sujeitar a equipa a humilhações. E, depois, há os adeptos. O sofrimento. Eu jantei com dois portistas, sei do que falo.
Conta-se que, em 1980, Olof Palme enviou a Portugal um dos seus especialistas em marketing político – profissão ainda pouco usada naquele tempo no nosso país – para aconselhar os socialistas portugueses na campanha eleitoral. Era então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e a Aliança Democrática governava com maioria absoluta. Aqui chegado, foi informado do que por aqui se passava. Dizem que, no final do brainstorming, o sueco terá comentado: vocês acusam o primeiro-ministro de ir para a cama com uma sueca e de ter enganado um Banco? Não há nada a fazer. Já perderam as eleições. Mas porquê – Interrogaram-no. Porque ir para a cama com uma sueca e enganar um Banco deve ser o sonho de qualquer português.
O Francisco regressou, numa manhã de chuva, renovado – mais elegante, diga-se – mas sempre atento, como é seu hábito: «País de plástico e de acrílico. É isto que somos.»