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David Blanco, ciclista espanhol a correr na equipa do Tavira, ganhou a Volta a Portugal
(Na foto, Jorge Corvo.)
Pedro Sales (Zero de Conduta) tem dedicado algum tempo a escrever, acertadamente, com factos e evidências, sobre os «os campeões de sofá» dos Jogos Olímpicos de Pequim. Transcrevo um parágrafo:
«Não sei como é que os campeões de sofá ainda não repararam, mas o turismo olímpico não começou
Ainda a propósito de russos e georgianos, em particular, e do Cáucaso, em geral, talvez seja bom reler Tolstoi (Khadji-Murat, Cavalo de Ferro Editores, 2005), a sua última obra ficcional, escrita em 1904: uma critica mordaz às manipulações czaristas na região (ou, esta, terá sido, apenas, «uma imagem pré-formatada para oferecer às criancinhas?»).
PS: quem estiver sinceramente interessado em «trocar umas ideias obre o assunto» não precisa de usar as «caixas de comentários» dos blogues. Estas são, maioritariamente, destinadas ao gozo da irresponsabilidade anónima, a narcisistas encartados e a funcionários partidários que são remunerados, na maior parte dos casos, para enviar «cartas à redacção», participar nos «fóruns» radiofónicos, nas micro-manifestações e nos blogues. Confundir esta actividade profissional com liberdade ou democracia é o mesmo que chamar estrada da Beira à beira da estrada.
«Muito se disse e se escreveu sobre o que se convencionou chamar a "nova" criminalidade. O PSD pediu a demissão do ministro Rui Pereira e o CDS acusou o governo de ter "desertado". Há de facto um aumento do uso de armas de fogo em assaltos, carjacking, guerras de gangues e até, segundo parece, prosaicamente na rua. Mas talvez seja bom ver as coisas de mais perto. Na semana de
Quanto ao resto dos crimes, não passaram de crimes de amadores e renderam, ainda segundo o Expresso, no total, 1650 euros, dos quais 500 foram logo recuperados. Em Vagos, três jovens roubaram o supermercado da aldeia. Em Setúbal, um bando matou a tiro o dono de uma ourivesaria e fugiu sem nada. E da Beira ao Algarve, outros bandos levaram umas centenas de euros de postos de gasolina. É difícil ver a "modernidade" destas tristes façanhas. Já no século XIX as quadrilhas que infestavam o país tinham espingardas (não como as de hoje, claro está) e pilhavam cavalos (a forma contemporânea do carjacking). Antes do comboio, ninguém viajava sem uma escolta, principalmente no Alentejo e no interior. (…)
A criminalidade é um efeito da crise; e não é "nova", é uma velha, muito velha, tradição nacional.»
A "nova" criminalidade, Vasco Pulido Valente, Público, 24.08.2008.