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||| Casa Fernando Pessoa.

por Tomás Vasques, em 04.02.08
Manuel Alberto Valente dá bons conselhos: «Pode parecer compadrio, mas duvido que, com os mesmos meios, alguém faça melhor do que Francisco José Viegas.
À atenção de António Costa e Rosalia Vargas: os pretendentes vão ser certamente muitos, mas é em situações como esta que se vê a estatura e a independência de um político. Cuidado com os boys..

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publicado às 09:48

||| Cinco anos ardendo em lume brando.

por Tomás Vasques, em 03.02.08
«O assunto vem à baila não pela brutalidade da pena que, embora em circunstâncias diferentes, é igual à que Salazar mandou aplicar a Aristides Sousa Mendes, mas pelo facto de já ser possível falar do caso. Até hoje tenho mantido o mais rigoroso silêncio acerca deste infame processo, que me foi movido por Bagão Félix, enquanto ministro da tutela do INATEL, para não quebrar o chamado segredo de justiça.

Como devem calcular, nos últimos tempos, perante tantos casos propagandeados como de “perseguição política”, ou de ameaça à liberdade e à democracia, quiçá mesmo o advento de um novo “fascismo”, muito me tem apetecido replicar, lembrando as notícias que, desde finais de 2002 até ao Verão de 2004, arrastaram pela lama o meu nome assim como os de alguns dos meus colaboradores no INATEL.

Finalmente, quase cinco anos depois de ter cessado funções como presidente da direcção do INATEL, o TAFL (Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa) julgou nulo o despacho que me aplicou aquela pena disciplinar. O Acórdão do Tribunal é de tal forma claro e incontroverso que não mereceu recurso da entidade que a ele poderia ter recorrido, em primeira linha, o Ministério da Educação a cujos quadros pertenço.»
Eduardo Graça (Absorto), Semanário Económico.

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publicado às 22:04

||| Treinador de sofá.

por Tomás Vasques, em 03.02.08
Razão tinha um amigo quando me disse: «o Porto só perdeu em Alvalade porque lhe interessa ver o Paulo Bento a treinar o Sporting até ao fim da época».

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publicado às 21:47

||| Histórias da República [2]

por Tomás Vasques, em 03.02.08

«O Primeiro de Janeiro não voltou a vir, mas vieram jornais de Lisboa até 29, dando conta da tentativa de Monsanto e da maneira por que foi sufocada, graças a um esforço popular que resgata Lisboa das torpezas públicas que assinalaram a ditadura de Sidónio Pais. A tentativa reunia todas as condições de êxito, pois os monárquicos entrincheiraram-se numa posição aparentemente inexpugnável e tinham consigo um número de forças muito maior do que aquele que Sidónio Pais conseguiu reunir em 5 de Dezembro.


Entretanto a situação política da República, depois da vitória alcançada sobre os monárquicos de Monsanto, começaria já a assinalar-se por essa série de ilogismos e anomalias, que frustraram a revolução de 14 de Maio e que fizeram com que a República caísse de novo na mão dos reaccionários.

A consequência lógica da vitória republicana de Lisboa deveria ser o restabelecimento da situação constitucional anterior a 5 de Dezembro, portanto, a demissão, ou deposição do chefe do Estado eleito por um parlamento saído da ditadura Sidónio Pais e a dissolução deste parlamento.
Nada disto se passou e assim, a República triunfante continua, por assim dizer, a ser governada por Sidónio Pais, morto


Diário de João Chagas, 3 de Fevereiro de 1919.

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publicado às 09:33

||| Isenção.

por Tomás Vasques, em 03.02.08
A liberdade de expressão e de informação são dos pilares que sustentam as sociedades democráticas. Mas, quando um grupo económico, cujos interesses fundamentais se repartem por diversas áreas de actividade, desde as telecomunicações ao turismo, detém a propriedade de um órgão de comunicação social, não é de estranhar que se levantem suspeitas sobre a sua isenção. Estas suspeitas mais se adensam se a lógica editorial desses órgãos de comunicação social assentam na teoria dos «interesses» ou dos «interesses inconfessáveis». É caso para dizer, usando a mesma lógica: eles sabem da poda; ou apetece perguntar: quem é que os sustenta? É porque estas coisas têm dois sentidos: um para cá e outro para lá. E eu já vivi o suficiente para não acreditar em «capuchinhos vermelhos», nem em «lobos maus». Nem sequer no «pai natal». Talvez não fosse descabido, no futuro, limitar a propriedade de órgãos de informação a quem não tenha interesses económicos noutras áreas. Provavelmente, a democracia e a liberdade de expressão e de informação ficassem a ganhar.

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publicado às 01:42

||| Fantasmas à solta.

por Tomás Vasques, em 02.02.08
Uma apresentadora de televisão alemã - uma jovem de 26 anos – em resposta a um telespectador, num programa em directo, proferiu a frase «arbeit macht frei» (o trabalho liberta), inscrita na entrada dos campos de concentração nazis. Apesar de imediatamente, e em directo, ter pedido desculpa pela «parvoíce» que lhe saiu da boca, isso não impediu de ser despedida. É, no mínimo, curioso como o uso da dita frase, nestas circunstâncias, passados mais de 60 anos sobre o holocausto, ainda provoca esta reacção. Só se explica pela persistência de um sentimento de culpa colectivo muito forte.

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publicado às 18:56

«A vida no presente sobrepôs-se às expectativas do futuro histórico, e o hedonismo, às militâncias políticas; a febre do conforto ocupou o lugar das paixões nacionalistas e os lazeres substituíram a revolução
Giles Lipovetsky, A felicidade paradoxal.

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publicado às 13:14

||| Agenda Cultural [5].

por Tomás Vasques, em 02.02.08
Jazz em Braga: no próximo dia 9 de Fevereiro, às 22h00, Marc Demuth Quartet Feat e Sofia Ribeiro, no pequeno auditório do Espaço Cultural Pedro Remy, com sede na Rua D. Gualdim Pais, 40, no centro histórico da Sé de Braga.
(via Avenida Central).

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publicado às 13:03

||| Histórias da República [1]

por Tomás Vasques, em 02.02.08



«Hoje correram nos jornaes noticias alarmantes sobre Portugal. O Temps publica um dos habituaes telegrammas hespanhoes da fronteira. Os monarchicos estariam em grande anciedade esperando para hoje uma sublevação da Guarda Republicana, aos gritos de viva o Rei. (…) De Lisboa nada. O Barreto telegrafa-me: «Diffícil solução crise. Aguarda-se Bernardino Machado». Os desatinos da Republica tiram toda a autoridade aos seus diplomatas. Há pouco garantia eu um governo estável e elle está em terra. Em seguida a um suelto intempestivo e grosseiro do Mundo, o Guerra Junqueiro pediu a sua demissão. Parece que o fez em papel de cartas. Pois no dia seguinte lá vinha o Mundo zombando da ignorância protocolar do Junqueiro. Quer dizer: os redactores d’este jornal estão em contacto com as secretarias, recebem d’elas informações, confidencias. Eis o que torna intolerável a situação do Affonso Costa: é o cortejo dos seus amigos.
Diário de João Chagas, 2 de Fevereiro de 1914.

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publicado às 11:54

||| Diálogos.

por Tomás Vasques, em 01.02.08
- Mataram o Rei! Mataram o Rei! Ai que a Monarquia se esvai… e não há Franco que nos acuda.
(voz de popular a subir a Rua do Ouro às 18.37 no dia 1 de Fevereiro de 1908).

- Viva a República. Viva a República!
(voz de popular a descer a Rua do Ouro às 18.37 no dia 1 de Fevereiro de 1908).

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publicado às 23:09

||| Ler, nº 69.

por Tomás Vasques, em 01.02.08
Francisco José Viegas vai dirigir, de novo, a revista LER, agora em versão mensal, pelo que li aqui, o que é uma óptima notícia. A revista foi interrompida no nº 68. Espero que a mudança de periodicidade não altere a numeração e que o Francisco reinicie a direcção no nº 69. A notícia só não é de todo boa por causa da Casa Fernando Pessoa.

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publicado às 17:10

||| Desculpem a minha ignorância.

por Tomás Vasques, em 01.02.08
Alguém me pode informar quem é a nova secretária de Estado da Cultura?

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publicado às 17:00

||| Diálogos absurdos.

por Tomás Vasques, em 01.02.08
- Com a saída do Correia de Campos isto vai acalmar.


- Não tens nada na gaveta?


- Só uns projectos de umas casas, mas têm vinte anos.


- Vinte anos? Quem não tem gato caça com rato. Não podemos baixar a pressão.

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publicado às 12:46

||| O que tu queria sei eu?

por Tomás Vasques, em 01.02.08
«Na memória de milhões de trabalhadores portugueses, permanece imperecível o papel de Soares na liderança da contra-revolução: o seu ódio e o seu ataque às conquistas de Abril; as santas alianças com a direita e a extrema-direita - que não se eximiram de recorrer ao terrorismo bombista quando o acharam necessário, sempre com abundantes apoios políticos e financeiros do capitalismo internacional; a política de direita que ele iniciou em 1976 – política de recuperação capitalista, agrária e imperialista que, no desrespeito da Constituição, desencadeou o processo de privatizações, a ofensiva contra a Reforma Agrária e o brutal ataque aos direitos dos trabalhadores: política a que os sucessivos governos PS(D) têm dado a devida continuidade devidamente aplaudida por Soares
Editorial do Avante, 31 de Janeiro de 2008 (sublinhados meus).

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publicado às 11:42

||| Lisboa: ou se sobe ou se desce.

por Tomás Vasques, em 01.02.08
Foto de Alexandre Guerra.

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publicado às 11:29




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