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3. Um professor está em casa com a família. É sábado. Provavelmente, está combinado um almoço familiar ou um passeio para apanhar sol. De repente, o telemóvel vibra. É uma mensagem. Ele não sabe sequer quem é o remetente, mas tal facto não é importante. Ele não pensa, nem tem que saber quem lhe enviou a mensagem. Apenas se quer manifestar. Despede-se da família e corre para o Largo do Rato. Amanhã pode receber outra mensagem, sem remetente, que lhe diga outra coisa qualquer. E, ele, o professor dos nossos filhos, irá por aí fora, para onde o SMS lhe indicar. Ou não se trata de um professor ou mente. O que nos vale é que estes «professores» são uma minoria.
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Em 1974/75, o PCP procurava por todos os meios calar os seus opositores, como sempre o faz quando tem poder. Assisti a várias situações, a mais violenta das quais foi a interrupção e perseguição à assistência de uma reunião/comício da UDP, na Academia Almadense. Hoje, a lembrar esses tempos, uns «professores» foram para a porta da sede nacional de um partido político – o
Partido Socialista –
procurar perturbar uma reunião partidária. Actuam na semi-clandestinidade, são convocados por SMS «anónimos» e não conhecem «pai, nem mãe». Serão de extrema-direita? Serão estes os sinais de que alguns nos falam?
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Barack Obama, desde que ultrapassou em número de delegados eleitos pelo Partido Democrata Hillary Clinton, começou a ser alvo de outra atenção por parte da média. O tom desta atenção pode resumir-se na frase de Charles Krauthammer: «
Vende esperança como quem vende água da torneira engarrafada». No Ohio e no Texas, a 4 de Março, se verá o resultado desta nova pressão.
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João: a verdade é essa e não é «
Nada que não soubéssemos já». Há quem queira ter sol na eira e chuva no nabal. Acaba por não ter uma coisa, nem outta.
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Houve tempos em que atirar à cara de outro a palavra «bufo» era uma ofensa gravíssima, não só política, mas sobretudo de carácter – de mau carácter para ser mais preciso. Em épocas difíceis do século passado, para não ir mais longe, por todo o mundo, foi através dos «bufos» que milhares de famílias foram destruídas, milhares de pessoas foram parar à prisão ou foram mortos. Hoje, a palavra «bufo» aparece quase como um elogio. Uma espécie de sinónimo de «empenhado», «dedicado», «defensor dos bons costumes». Como dizia o poeta, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Mas, para mim, um «bufo» será sempre um «bufo»: uma pessoa de mau carácter.
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Fiscais da Câmara de Lisboa exigem licença de ocupação de via pública para o
uso de tripés de máquinas fotográficas e de filmar. No regulamento de ocupação de via pública, nem na letra, nem no espírito, se prevê tal situação. Trata-se de uma interpretação fundamentalista, como fundamentalistas são algumas interpretações da lei feitas pela ASAE ou pela DGS em ralação à lei do tabaco, por exemplo. Esta
onda fundamentalista ainda está no começo. Hoje, muitos estão ao lado deste afã «civilizacional», uns batendo palmas, outros fazendo o papel de bufos. Amanhã, quando o colete-de-forças legislativo e repressivo os atingir nos seus direitos mais elementares, quererão protestar. Mas será tarde: o fundamentalismo estará, então, instalado como cultura dominante neste país pobre e inculto.
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A RTP notícia que «Procuradores podem processar Bexiga». Lá poder, podem. Mas, esse «podem», tão natural como respirar, é notícia ou encomenda?
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