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||| Fantasmas à solta.

por Tomás Vasques, em 02.02.08
Uma apresentadora de televisão alemã - uma jovem de 26 anos – em resposta a um telespectador, num programa em directo, proferiu a frase «arbeit macht frei» (o trabalho liberta), inscrita na entrada dos campos de concentração nazis. Apesar de imediatamente, e em directo, ter pedido desculpa pela «parvoíce» que lhe saiu da boca, isso não impediu de ser despedida. É, no mínimo, curioso como o uso da dita frase, nestas circunstâncias, passados mais de 60 anos sobre o holocausto, ainda provoca esta reacção. Só se explica pela persistência de um sentimento de culpa colectivo muito forte.

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publicado às 18:56

«A vida no presente sobrepôs-se às expectativas do futuro histórico, e o hedonismo, às militâncias políticas; a febre do conforto ocupou o lugar das paixões nacionalistas e os lazeres substituíram a revolução
Giles Lipovetsky, A felicidade paradoxal.

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publicado às 13:14

||| Agenda Cultural [5].

por Tomás Vasques, em 02.02.08
Jazz em Braga: no próximo dia 9 de Fevereiro, às 22h00, Marc Demuth Quartet Feat e Sofia Ribeiro, no pequeno auditório do Espaço Cultural Pedro Remy, com sede na Rua D. Gualdim Pais, 40, no centro histórico da Sé de Braga.
(via Avenida Central).

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publicado às 13:03

||| Histórias da República [1]

por Tomás Vasques, em 02.02.08



«Hoje correram nos jornaes noticias alarmantes sobre Portugal. O Temps publica um dos habituaes telegrammas hespanhoes da fronteira. Os monarchicos estariam em grande anciedade esperando para hoje uma sublevação da Guarda Republicana, aos gritos de viva o Rei. (…) De Lisboa nada. O Barreto telegrafa-me: «Diffícil solução crise. Aguarda-se Bernardino Machado». Os desatinos da Republica tiram toda a autoridade aos seus diplomatas. Há pouco garantia eu um governo estável e elle está em terra. Em seguida a um suelto intempestivo e grosseiro do Mundo, o Guerra Junqueiro pediu a sua demissão. Parece que o fez em papel de cartas. Pois no dia seguinte lá vinha o Mundo zombando da ignorância protocolar do Junqueiro. Quer dizer: os redactores d’este jornal estão em contacto com as secretarias, recebem d’elas informações, confidencias. Eis o que torna intolerável a situação do Affonso Costa: é o cortejo dos seus amigos.
Diário de João Chagas, 2 de Fevereiro de 1914.

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publicado às 11:54



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