Amanhã, 26 de Janeiro, às 23:00, no Hot Club, Quarteto de Alexandre Diniz.
Nos dias 31 de Janeiro, 1 e 2 de Fevereiro, também às 23:00, Brückner/Möbus/Erdmann/Rohrer.
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A SIC montou tenda na Ministério da Saúde e não larga o osso. Coisas que se prendem mais com a política (de informação) do que com a saúde. Neste momento (depois de já ter noticiado, pelo menos, 5 ou 6 casos, uns graves, outros de puro folclore, a jornalista com voz melodramática, quase a soluçar, como se descrevesse o cenário de milhares de mortos de um terramoto ou de um tsunami, dá-nos conta da história de um homem a sangrar de um tornozelo que esperou 50 minutos numa ambulância. A minha condescendência – talvez mesmo o meu sorriso – deve-se, provavelmente, ao facto de eu ter vivido um tempo em que (quase) não haviam ambulâncias. Mas, apesar do meu sorriso – sorriso idiota, dirão alguns - estou ao lado de todos os protestos por uma melhor assistência, sobretudo no interior do país e aos mais idosos. A minha dúvida sincera (quase existencial) é quem, a médio e longo prazo (para além da espuma dos dias) terá razão: Correia de Campos ou os seus críticos. Espero ter saúde para ver os resultados.
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«Dos 23 marroquinos que em Dezembro desembarcaram na ilha da Culatra, no Algarve, restam apenas duas raparigas no território nacional. Só Rajá permanece no Espaço de Acolhimento de Estrangeiros e Apátridas/ Unidade de Santo António, no Porto, onde até há pouco estavam os 21 já deportados. Falava-se muito nela na vigília anteontem à noite promovida por uma dezena de organizações não governamentais à porta. Tornou-se numa espécie de símbolo da "desumanidade" que ali se pretendia denunciar. Conta 16 anos, está grávida "de poucos meses", ali, sozinha. O seu companheiro foi dos primeiros a partir.
A outra rapariga continua à guarda da Segurança Social - à espera de uma decisão do Tribunal de Menores.
Poucos dos que Rajá deixou de ver terão chegado a casa. A entrega a Marrocos "correu muito mal", narra um deles, por telefone. Detidos pelas autoridades marroquinas, depressa se terão tornado alvo de "maus tratos". "Dei dinheiro para ter a minha liberdade", diz.
Já não parece ir a tempo o requerimento ontem apresentado pelo deputado do Bloco de Esquerda José Soeiro a questionar o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, sobre a possibilidade dos cinco últimos marroquinos receberem autorização de residência. » Público, 25.01.2008, Ana Cristina Pereira.
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