
Em resposta ao que
aqui escrevi,
António Vilarigues deu-se ao trabalho de me indicar dois textos seus (
POLÍTICA DE CLASSE? E
Défice Democrático) nos quais expõe parte do seu pensamento sobre liberdade e democracia. (como vê, meu caro António, o facto de não permitir comentários no meu blogue não diminui em nada a liberdade de expressão de outros neste espaço e livro-me de um bando de loucos e cobardolas anónimos). Sem me querer perder em extensas querelas sobre «luta de classes» e «ditadura do proletariado», apenas lhe pergunto: considera que na ex-URSS existiu, durante 70 anos, uma ampla democracia para o «proletariado e as classes populares» e uma ditadura apenas para a burguesia, as classes reaccionárias e os agentes do imperialismo? Se me responder positivamente fico com a certeza que também acredita na Nossa Senhora de Fátima.
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Sarkozy é, para muita boa gente, uma lufada de ar fresco na política europeia. Sarkosy
não quer referendar o Tratado Europeu, em França. Sarkozy critica duramente os socialistas franceses que se opõem à aprovação do dito Tratado no Parlamento e preferem a via referendária. Ora, fazendo as contas, sem me meter em matemática, muito boa gente que adora Sarkozi, e que por cá apela ao referendo, está ao lado dos socialistas franceses. É fantástico, não é?
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A propósito do que considerei a
patética onda anti-fascista do momento, citei António Vilarigues:
«… trata-se de uma forma de censura adequada à globalizada ditadura parlamentar da burguesia, subtil e mais violenta, porque disfarçada, que a censura assumida pelos regimes fascistas e fascizantes.» Tal como
Vítor Dias, outro dos citados, não aceitou estar ao lado dos que, como Zita Seabra, dizem que a
Liberdade e democracia estão em perigo, também António Vilarigues me endereçou o seguinte e-mail: «
Como pode verificar pela versão on line (ou em papel) do jornal Público do dia 20 de Agosto de 2007, ou pelo texto colocado no meu blog http://ocastendo.blogs.sapo.pt/28256.html, a frase introdutória do artigo não é minha, mas sim dos editores do diario.info.» Aqui deixo a correcção.
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