Há dois anos, muitos dos que votaram nas eleições presidenciais em Cavaco Silva, fizeram-no acalentando a esperança de que o centro das decisões - a governação - passasse para o palácio de Belém. O
João explica aos incrédulos que o sonho se realizou. Resta a dúvida: não sei se a contento dos interessados.
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Se António Pinto Ribeiro, o novo ministro da Cultura, tiver um mínimo de engenho (mesmo que não tenha arte), pode fazer num mês o que a sua antecessora não fez em quase 3 anos.
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- Então, finalmente despediram Correia de Campos.
- Um sinal de fraqueza de José Sócrates.
- Como? Todos os dias me dizias que Correia de Campos devia ser remodelado.
- Mas isso era só para hoje poder dizer que foi um acto de fraqueza.
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Uns dizem que as manifestações de rua marcaram o destino de Correia de Campos; outros acrescentam que se não fosse o empurrão de Manuel Alegre o ministro não teria caído. Uns dizem que José Sócrates fez bem em substituir o ministro da Saúde; outros dizem que foi um mau sinal, um sinal de cedência à pressão da rua. Mas, para além da espuma que se desfaz depois da tomada de posse da nova titular do cargo, o que fica? Nada, porque o essencial das medidas do governo já foi realizado pelo «despedido». Daqui para a frente resta gerir as mudanças. E nada melhor do que uma nova cara, um novo estilo. De preferência com um sorriso nos olhos e uma atitude dialogante, como quem já não pode alterar nada do que está feito. No fundo, o que a própria indigitada disse: defender o que foi feito e defender o Serviço Nacional de Saúde. É uma boa síntese. Quem se encarniça com a «remodelação» do ministro da Saúde é porque queria «música» até ao fim do mandato. Parece que José Sócrates desligou a aparelhagem.
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«Numa aberta fui hoje à Costa da Caparica ao fim da tarde.
Aquela que podia ser a nossa Santa Mónica para muito melhor, é um território desordenado, poluído, em estado de pré-catástrofe, um subúrbio com mar ao fundo.
Dói ver assim a Costa da Caparica. (...)
A Costa é um fartar vilanagem de betão, lixo, zinco, tijolo e merda.Hoje estavam a ser destruídos algumas das barracas nojentas que durante anos serviram de esplanadas ( ali sim a ASAE devia intervir !) mas ao lado já cresciam a bom ritmo outras edificações para as substituírem, muito maiores, a uma escala mais esmagadora, aliás dialogando com os mamarrachos em construção ao fundo na avenida marginal....
A Caparica é uma vergonha para a comunista Câmara de Almada, mas há mais, muito mais lá para o fundo para a Cova do vapor ou do lado oposto na Fonte da Telha. A Câmara pode não ser responsável por tudo aquilo, porque inexplicávelmente não pode tutelar tudo, mas o seu silêncio é cúmplice e condenável.»
Luiz Carvalho (Instante Fatal).
* Fotos Luiz Carvalho, obviamente.
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Hoje, quarenta ou cinquenta manifestantes chamaram «mentiroso» ao primeiro-ministro à entrada da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), onde José Sócrates foi presidir à criação do Instituto de Inovação e Investigação. De salientar que João Torres, líder da União de Sindicatos do Porto declarou à comunicação social que aquele protesto foi “
um acto espontâneo” .
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Só conta para o campeonato da segunda circular, mas foi bonito
calar a claque azul desde os 14 minutos de jogo. É obra!
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