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||| Democracia e partidocracia.

por Tomás Vasques, em 02.10.07
Na Marinha Grande, tal como em Setúbal:«PCP substitui presidente da câmara por vice-presidente». O eleitorado põe, e o Partido Comunista dispõe. Os eleitos não respondem ao eleitorado, mas ao partido. Um dia a casa vem a baixo, tal como na URSS...

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publicado às 22:26

||| Gostei de ler:

por Tomás Vasques, em 02.10.07
«E agora um texto demasiado violento para o meu gosto, mas acordei mal disposto da sesta» por Luis Naves (Corta-fitas).

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publicado às 22:14

||| Treinador de sofá.

por Tomás Vasques, em 02.10.07
O Sporting está a fazer escola em matéria de guarda-redes: Stojkovic é tão mau como Ricardo; e, ao mesmo tempo, é tão bom com Ricardo. De qualquer modo, a vitória de hoje sobre o Dynamo Kiev, na Ucrânia, «deixa espaço» para os próximos jogos.

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publicado às 21:37

Jorge Sampaio, «saltou» da presidência de uma Câmara Municipal para a Presidência da República. Santana Lopes «saltou» da presidência de uma Câmara Municipal para exercer o cargo de Primeiro-Ministro. Luís Filipe Menezes «saltou» da presidência de uma Câmara Municipal para a presidência do principal partido da oposição. Conclusão: parece que se pode começar a falar na necessidade da «tarimba» no poder local como condição necessária para o exercício de cargos políticos de nível nacional.

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publicado às 20:50

||| Já os antigos tinham a solução…

por Tomás Vasques, em 02.10.07

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publicado às 17:11

||| Meteorologia política.

por Tomás Vasques, em 01.10.07

A margem de erro na «meteorologia política» aumenta na proporção do envolvimento. Quando este é elevado, a tendência é para confundir desejos com realidades. Quando se deseja sol, não se dá conta das nuvens negras que se aproximam. Marcelo Rebelo de Sousa atingiu o patamar – o que não é fácil, é preciso errar sistematicamente – da «previsão» ao contrário, como há 30 anos o «boletim meteorológico»: se diz que vai chover é porque, sem réstia de dúvida, o sol vai brilhar. É obra!

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publicado às 21:54

||| Polícias.

por Tomás Vasques, em 01.10.07
As manifestações de polícias são, para mim, um sinal da vitalidade das democracias. Não me perguntem porquê. É mais da área emocional, do que da racional. Vibrei com a manifestação de polícias em 21 de Abril de 1989, no Terreiro do Paço. Era, então, primeiro-ministro Cavaco Silva. A memória retém aquela acção do Corpo de Intervenção da PSP que dispersou os agentes da mesma PSP com bastonadas, canhões de água, cães e gás lacrimogéneo. Polícias contra polícias, uns secos, outros molhados. Uma tarde memorável. Para hoje, os jornais tinham-me prometido a maior manifestação de sempre da PSP. Com apoio de polícias europeus. Agucei o dente, e fiquei alerta. Uma desilusão: uma participação tímida mas, sobretudo, o que não deixo passar: estavam todos à civil. Assim não vale. São polícias ou não são?

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publicado às 20:41

||| Mau tempo no canal.

por Tomás Vasques, em 01.10.07
«Se for eleito presidente da Câmara, serei altamente populista».

Marcelo Rebelo de Sousa, Expresso, 18 de Novembro de 1989.

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publicado às 14:16

||| Publicidade.

por Tomás Vasques, em 01.10.07
Segundo dados recolhidos pelo Diário Económico, os investimentos em publicidade cresceram, no primeiro semestre deste ano, 4,1%. Destaque para a quebra de investimento publicitário nos jornais diários e na rádio e para o crescimento significativo nos canais por cabo e na Internet. Este último meio cresceu 136,4%, apesar de representar apenas 1,9% do investimento total.

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publicado às 12:08

||| Sem dó, nem piedade...

por Tomás Vasques, em 01.10.07
A Cristina, de regresso da Feira do Amor, em Beja, desanca sem dó, nem piedade: «Eu, sinceramente, não entendo o espanto desta gente...como é que um grupo de dirigentes medíocres e uma elite cobarde, daquela que dá tudo para não se despentear, achava que só o facto de existirem era garantia de vitória? Esta gente não se enxerga. Quando assim é, é preciso fazê-los compreender, e foi muito bem feito, que o facto de existirem não é, por si só, uma bênção para o partido

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publicado às 11:57

||| Citações.

por Tomás Vasques, em 01.10.07
Excertos de Quatro ideias simples sobre as directas no PSD, Pedro Magalhães, Público de 1.10.2007.
«1. A vitória de Menezes não foi uma surpresa. Nas sondagens, enquanto José Sócrates perdia popularidade desde Março deste ano, Marques Mendes conseguia o feito notável de perder ainda mais do que Sócrates. À beira das directas, Luís Filipe Menezes era visto como mais apto para liderar o partido quer pelos eleitores em geral, quer pelos eleitores do PSD. (…)
Isto é importante porque ajuda a explicar uma das consequências que tendem a resultar das eleições directas dos líderes partidários: a sintonia entre as lideranças e a base eleitoral dos partidos e eliminação precoce de líderes eleitoralmente inviáveis. Digo "tendem", porque nem sempre é assim. Nas famosas directas de 1998 para a liderança do PSOE, a surpreendente vitória de Josep Borrell sobre Joaquin Almunia colocou no poder uma figura desejada apenas pelos militantes situados à esquerda quer dos quadros dirigentes, quer das bases eleitorais do partido. Contudo, em partidos como o PSD, onde a ideologia conta para pouco, não há grandes diferenças entre os militantes e base eleitoral mais alargada.
2. A culpa do que se passou não é das directas. Há sempre quem ache que são elas as culpadas de que o debate político se centre nos atributos dos líderes e não em programas políticos. Ou de que se beneficiem figuras que recorrem directamente aos media e aos apelos directos à opinião pública, em vez de adquirirem capital político em percursos tradicionais no Parlamento ou no governo. O resultado é, ao que parece, o "populismo". Mas quem critica tudo isto, de que julga que se faz, nas democracias modernas, a política eleitoral? E quem poderia achar que o PSD é, neste momento, outra coisa que não aquilo que se viu? As directas trazem para dentro dos partidos o que está lá fora e revelam para fora aquilo de que eles são realmente feitos. A primeira função é útil para o partido. A segunda é instrutiva para todos nós.
3. O resultado ilustra a crescente importância do poder local na política nacional. Há uns meses, a propósito do fenómeno dos "candidatos independentes", mencionei aqui que uma das características emergentes em muitos partidos contemporâneos é a sua transformação em "estratarquias", onde cada nível da organização partidária - nacional, regional, local - é relativamente autónomo em relação aos restantes, dispondo de mãos livres para gerir a distribuição de lugares políticos no nível respectivo. (…)
Marques Mendes quis remar contra esta maré, e a maré passou-lhe por cima.
De resto, o resultado destas directas no PSD chama claramente a atenção para outra das consequências da eleição directa das lideranças partidárias. Nos Estados Unidos, a generalização das primárias - fenómeno que só acelerou decisivamente no início dos anos 70 - produziu uma mudança no perfil dos candidatos presidenciais: um aumento dos ex-governadores estaduais em desfavor dos detentores de cargos públicos a nível federal. (…)
A vitória de Borrell em 1998 pode ser vista pelo mesmo prisma: o da ascendência, através das directas, de figuras que retiram parte do seu capital político da ligação sólida a interesses e bases eleitorais subnacionais, em vez de o retirarem exclusivamente de uma carreira política nacional no topo da hierarquia partidária. Menezes já pode ser contado como um exemplo adicional deste mesmo fenómeno.
4. O resultado não é um desastre para o PSD. Há quem preveja um futuro de divisionismo, o abandono das "elites" do partido e a queda no abismo. Calma. Em primeiro lugar, convém recordar que, em rigor, foi Marques Mendes quem foi abandonado pelas "elites" no meio do seu labirinto lisboeta, quem sabe se por alguns daqueles que agora vêm profetizar a "desgraça". Em segundo lugar, voltemos ao caso das directas do PSOE: é certo que, na altura, dividiram o partido, mas isso não chegou para pôr em risco a sua coesão. De resto, foi com o abalo causado pelas directas de 1998 que o PSOE começou a sair da passividade e da sombra do "filipismo". (…) Se quisermos ser realistas, toda a gente sabe que as próximas legislativas, para o PSD, seriam sempre, em princípio, para perder. E o que preferiam essas tais "elites" do PSD? Que seja Menezes o derrotado em 2009, ou que fosse Menezes a aparecer como líder após essa derrota? Se pensarem bem, verão que a coisa não correu tão mal como isso.»

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publicado às 08:51

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