De 7 a 12 de Novembro, no Pavilhão 4 da FIL, no Parque das Nações: 7ª EDIÇÃO DA ARTE LISBOA, com a presença de 60 galerias de arte (16 espanholas, 2 brasileira e 1 húngara). Actividades paralelas: ciclo de debates: Visões Mediáticas, dia 9; Museus em Rede, dia 10; Mercados Emergentes, dia 11.
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O
Pedro Correia desafiou-me para entrar numa nova corrente blogosférica. Desta vez – usando as suas palavras – para sublinhar o papel do acaso na abordagem ao texto literário. São cinco as regras:
1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas – implica aleatoriedade, não tente escolher o livro; 2. Abra o livro na página 161;3. Na referida página procurar a quinta frase completa;4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada;5. Aumentar, de forma exponencial, a improdutividade, fazendo passar o desafio a mais cinco bloguistas à escolha.
Procurei seguir à risca as instruções. O resultado não foi assim tão fácil de obter como me pareceu à primeira impressão. Em cima da secretária tinha dois livros. Duvidei de imediato se teriam 161 páginas, mas confirmei um a um: não tinham. Dirigi-me às estantes e aí, ao acaso, sem olhar os livros de frente, cumprindo religiosamente as regras, fiz duas tentativas frustradas. Na primeira, na dita página, saiu-me uma fotografia de Che Guevara (
Che, de Paco Ignacio Taibo II); na segunda uma única frase (
Dádiva Divina, de Rui Zink). À terceira tentativa saiu-me uma edição velhinha de
O zero e o infinito, de Arthur Koestler, Livros de Bolso Europa-América. Página 161, 5ª frase completa: «
Os diletantes em tirania tinham obrigado os seus súbditos a agir sob comando, o Nº 1 tinha-lhes ensinado a pensar às suas ordens».
E por aqui me fico. Agora, resta-me convidar 5 «camaradas», sugerindo-lhes que façam o mesmo que eu agora fiz, como me sugeriu o Pedro: o
Eduardo Graça (Camus não vale); a
miss woody & miss allen (para matar a curiosidade de saber que frase lhes caberá em sorte); à
Carla (na esperança de que o sorteio a brinde com uma frase cândida); o
Raimundo Narciso (pode ser que acerte no
Foi assim); e o
Lauro António (se a Cine Eco lhe der tempo).
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Cristina Kirchner foi eleita, como todas as sondagens indicavam, à primeira volta, Presidente da Argentina, com 44% dos votos expressos. No país do tango, o
peronismo ainda continua a ser o que era. E tal como
Isabelita Perón sucedeu na Presidência a seu marido, Juan Domingo Perón, em 1974, Cristina sucede a seu marido, em 2007. (Está errada a notícia do DE que titula: “
Cristina Kirchner eleita a primeira mulher Presidente da Argentina», como está errada a «informação» de que seriam necessários 45% do votos para evitar a segunda volta. Hoje, quando a memória nos falha, o conhecimento está à distância de um computador).
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Excerto de Referendos e democracia, João Marques de Almeida, Diário Económico de 29.10.07 (sublinhados meus).
«O argumento que associa o referendo à democracia constitui uma séria ameaça aos princípios e instituições fundamentais da democracia representativa. Este ponto é claro quando se observa o recurso ao referendo por parte de ditadores. Hitler, por exemplo, era um grande adepto do referendo. Entre 1933 e 1938, o ditador nazi convocou quarto referendos. O primeiro decidiu retirar a Alemanha da Sociedade das Nações com 95% dos votos. O segundo, em 1934, reforçou os poderes de Hitler como Chanceler, com 90% dos votos. O terceiro, em 1936, confirmou a remilitarização do Reno, com 98,8% dos votos. O último ratificou a anexação da Áustria, com 99% dos votos. Conclusão: segundo aqueles que associam os referendos à democracia, a estratégia de conquista militar de Hitler foi um caso exemplar de “expansão democrática”»
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Dia 3 de Novembro, a partir das 15 Horas, na Galeria Novo Século, Rua do Século 23, Pintura de Rinoceronte. (Na imagem, Um Cão Visita o Museu, acrílico sobre MDF, 50x50).
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1. De acordo com uma sondagem da
Marktest para o
DN e a
TSF, 67% dos portugueses consideram que a ida de agentes da PSP às instalações de um sindicato na Covilhã, nas vésperas da visita do primeiro-ministro,
representou uma interferência no direito de manifestação dos organizadores do protesto. Mas, o que me deixa candidamente perplexo é que há 33% de portugueses que não consideram tal facto uma interferência. São muitos portugueses. São mais do que aqueles que elegeram Cavaco Silva primeiro-ministro, em 1985. E são mais do quádruplo dos eleitores do PCP.
2. De um inquérito encomendado pelo
Instituto Nacional de Administração (INA) à Universidade Católica resulta que três em cada quatro pessoas inquiridas entendem que a administração pública funciona «pior» ou «muito pior» do que o sector privado. Mas, o que me deixou candidamente perplexo é que há 25% de portugueses que consideram que a Administração Pública funciona melhor do que o sector privado. Contudo, encontrei a explicação no texto da notícia «
O inquérito abrange não só cidadãos/utentes, mas também dirigentes públicos, que naturalmente têm opinião distinta quanto ao desempenho da "sua" administração».
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No Sporting já ninguém resolve. Isto, no estado em que está, depois dos rodriguinhos de Fátima e de Roma e, hoje, com o Nacional, já não vai com
Liedson, mas com Viagra.
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Hoje, ao ver na televisão o Presidente da Federação Russa entrar, com ar matreiro, no Oceanário de Lisboa, veio-me à memória a deputada comunista Luísa Mesquita (relação obtusa - eu sei -, mas as ideias, às vezes, prendem-se umas à outras e desfilam, sem nexo, em catadupa). E, de repente, assaltou-me uma dúvida: o Partido Comunista da Federação Russa, legítimo herdeiro dos pergaminhos do Partido Comunista da União Soviética, terá expulso das suas fileiras o camarada Putin?
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O Gabinete de Imprensa da
Associação ModaLisboa criou o bom hábito de enviar os seus comunicados de imprensa também para a
blogosfera, para além de ter acreditado na edição deste ano da Moda Lisboa/Estoril, a par de algumas centenas de jornalistas, alguns blogues, como
Miss Pearls, o que merece destaque.
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Pedro Vieira lembra que, nos tempos que correm (em que os canais e os suportes de comunicação se multiplicam como coelhos) é difícil calar a voz da «classe operária». Cada vez mais, querer amordaçar a liberdade de expressão é como querer tapar o sol com uma peneira.
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Tiago Barbosa Ribeiro dá um bom exemplo de alguns empresários têxteis cuja visão de futuro não vai além de meados do Século XIX. As «reivindicações» do patrão dos têxteis merece ser transcrita:
«(...) as reivindicações não se ficaram por aqui. Além de preconizar a redução do número de feriados, e como forma de contrabalançar a subida do salário mínimo, a ATP reclamou a isenção dos descontos para a Segurança Social das horas suplementares, a limitação dos montantes globais das indemnizações por despedimento, bem como a alteração do pagamento do total do rendimento anual dos trabalhadores de 14 para 12 meses, ou seja, o fim dos subsídios de Natal e de férias.»
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Tal como era
previsível, após o Congresso do PSD iniciou-se a «corrida» entre o
descontentamento e a
credibilidade de uma alternativa de Governo. A sondagem hoje publicada no JN dá alguns sinais.
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Adensam-se os
sinais de que a
blogosfera incomoda o poder. Incomoda-me que seja a esquerda democrática no poder a sentir-se incomodada pela
blogosfera.
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