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Enquanto estes cargos (directores de centros de saúde, por exemplo) estiverem à mercê da sanha insaciável dos aparelhos partidários do PS e do PSD, os quais exigem «vingança» sempre que muda o partido no governo, não nos livramos destas andanças sul-americanas. Aproveitem a reforma da Administração Pública para profissionalizar estes cargos e acabar de vez com estes «deveres de lealdade» partidários. A democracia agradece.
Hoje, numa reunião da Comissão Parlamentar de Saúde, o deputado socialista Vítor Baptista foi bastante claro quanto ao futuro destas nomeações: «As substituições são normais, tendo em conta os resultados eleitorais». Esta posição é igual à de todos os outros partidos, apesar de os que agora estão na oposição vestirem a pele de cordeiros. Sabemos que os aparelhos partidários se alimentam, como vampiros, destas e outras nomeações, como sabemos que os partidos são a trave mestra das democracias. No entanto, à semelhança de outros países europeus, sobretudo os modelos que tantos pretendemos seguir noutras matérias, podíamos aproveitar para retirar da competência das concelhias partidárias a nomeação de certos cargos da Administração Pública.
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Eduardo Pitta e
Raimundo Narciso dão conta do desleixado abandono a que os deputados votaram esta senhora na Assembleia da República. E querem
eles referendo.
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Os principais líderes da oposição – Marques Mendes, Paulo Portas e Jerónimo de Sousa – todos os dias apelam aos eleitores para aproveitarem as eleições intercalares para a Câmara de Lisboa a fim de censurarem o governo socialista. Na noite de 15 de Julho, se António Costa obtiver uma maioria clara (mesmo que não seja absoluta) espero que Marques Mendes, Paulo Portas e Jerónimo de Sousa tirem as devidas ilações dos seus apelos e não venham com tiques de mau perdedor contar a «história» de que estas eleições, afinal, eram para a Câmara e não para o governo.
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