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Crazy Horse.

por Tomás Vasques, em 04.04.07



À medida que o tempo passa, o PCP/CGTP revela cada vez mais saudades da Sibéria e do gulag, apesar de não tugir nem mugir, como é habitual, por exemplo, sobre as «gineteras» de 16, 17 anos que enxameiam o Malecon de Havana. Neste caso, a falsa «moral comunista» cede lugar à entrada de divisas para combater o «embargo económico». Sobre o tema o Eduardo e a Cristina já, antes de mim, tinham dado pela lebre.

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publicado às 23:50

Prix du Roman policier européen.

por Tomás Vasques, em 04.04.07



O Eduardo Pitta já referiu, mas não é de mais salientar o que facto do romance de Francisco José Viegas, Un Ciel Trop Bleu (título da tradução francesa), ter figurado entre os seis finalistas para o Prix du Roman Policier Européen. Há quinze dias atrás eu desconhecia esta nomeação, mas prevendo o resultado do último jogo no estádio da Luz, sugeri-a. Parabéns ao Francisco: as boas notícias são melhores do que as más.
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publicado às 23:10

Uma boa notícia.

por Tomás Vasques, em 04.04.07


Depois de se deixarem capturar; depois de declarem ter invadido àguas territoriais iranianas; depois da pressão diplomática europeia, os 15 marinheiros britânicos foram libertados pelo regime de Teerão. É uma boa notícia porque a História está cheia de pequenos episódios que deram grandes conflitos. O senhor Mahmoud Ahmadinejad ainda acabou por fazer o papel de «bom» da fita.
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publicado às 17:29

Portugal, um retrato social (2).

por Tomás Vasques, em 04.04.07

“Pescamos um terço do que pescávamos há 40 anos e temos metade dos trabalhadores.” – Com este dado, António Barreto fez, no Retrato Social de ontem à noite, a síntese da evolução e do estado da indústria em Portugal. O desastre foi igual na agricultura, nos têxteis, na metalo-mecânica, no turismo e por aí fora. Nem governos, nem empresários souberam ver as mudanças e as exigências de modernização. A nossa industrialização tardia (e com um peso relativo no tecido social e económico) afundou-se. São dolorosas as imagens de estaleiros navais, fábricas têxteis ou de concentrado de tomate, outrora prósperas e com milhares de trabalhadores, completamente abandonadas, em ruínas. Mas, em cada um dos sectores avaliados, há exemplos de empresários que tiveram a lucidez de se modernizar e se adaptar às mudanças e às novas condições de mercado. São ilhas, mas demonstram que teria sido possível criar um país mais moderno, mais competitivo e mais rico.
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publicado às 10:56

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