A frase da semana.
«Vamos admitir, o que não me custa nada, porque até acho que é verdade, que mais de 90 por cento do que está na blogosfera é lixo. » (José Pacheco Pereira, Público, 9.11.06).
Apesar do texto, onde a frase citada se incluía, ter cerca de 8 000 caracteres e mais de 1 500 palavras, o autor em nenhum momento esclareceu em que faixa situava o seu blogue: se nos dez por cento ou nos noventa por cento.
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Velhas histórias.
António Barreto escreve hoje no Público rigorosamente o mesmo que muitos escreveram há 30 anos atrás, quando ele, António Barreto, foi ministro da Agricultura de um governo socialista: “Este PS não é de esquerda. O governo também não.”
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Ouvir a voz da “rua”.
Ontem, no congresso do partido socialista, Helena Roseta e Manuel Alegre – dois socialistas que não se cansam de dizer a José Sócrates que oiça a voz da rua – defenderam a peregrina ideia de que o Parlamento devia legislar sobre o Aborto, mesmo que o Não ganhasse o referendo, desde que o número de votantes não atingisse os 50%, ou seja, desde que não fosse vinculativo. Acontece que, por um lado, o resultado do referendo, independentemente do número de votantes, é sempre politicamente vinculativo; por outro lado, porque motivo se deve deixar, neste caso, de ouvir a voz da “rua”? Ou será que essa “rua”, a que Roseta e Alegre se referem, tem sentido único?
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A República.
«- E contudo, os bons são justos e incapazes de cometer injustiças?
- É verdade.
- Segundo o teu raciocínio, é então justo fazer mal a quem não cometeu qualquer injustiça?
- De modo algum, Socrátes. Isso parece-me um raciocínio perverso.
- Então - disse eu - é justo prejudicar os injustos e ajudar os justos?
- Esse raciocínio já me parece mais perfeito do que o anterior.»
(Platão, A República)
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Notícias:
Exemplo de um jornalista a querer justificar o ordenado e sem imaginação para o justificar.
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