Hoje foi dia de almoço com a minha prima Josefina. É um hábito de muitos anos, sempre à sexta-feira. Para além do cozido à portuguesa regado com um bom vinho alentejano, falámos de trivialidades: choques de civilizações, torturas de prisioneiros e - mais uma vez - de liberdade de expressão. E por aqui ficámos. Já me ia esquecendo: a minha prima a rematar a conversa, antes de pedir a conta, disse-me: «há muita gente que escreve mais do que pensa».
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