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Esta história dos contratos swap, celebrados pelas empresas públicas com os bancos, tem muito que se lhe diga e ainda a procissão vai no adro. Mas, há duas ilações evidentes e de leitura imediatas: primeira, a maior parte destes contratos foi celebrada quando os socialistas eram governo. Mas, pelos vistos, quem os assinava, na maior parte dos casos, era gente do PSD, o que dá razão a quem fala no “bloco central de interesses”. Já caíram 3 membros do actual governo e ainda falta cair quem parece tratar os swaps por tu – a ministra das Finanças; segunda, o dinheiro que o governo já entregou aos bancos para pôr termo a alguns destes contratos é, de longe, superior aos 700 milhões que vai cortar aos pensionistas com este novo saque da “convergência dos regimes”, o que significa que parte das pensões dos reformados vai pagar uma parte destes regabofes financeiros. Este caso – o dos contratos swap – é um dos exemplos que mostram bem a origem do empobrecimento da maioria dos portugueses. Não se admirem, pois, se o “pessoal” perceber isto um dia, a casa vier a baixo.