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Francisco Louçã, o mais antigo dirigente partidário português no activo (LCI, PSR e BE), por iniciativa própria ou por pressão interna, vai abandonar a liderança do seu partido, cargo que, entre os bloquistas, se designa eufemisticamente de “porta-voz”. Esta anunciada saída só pode ser entendida como o reconhecimento de que o antigo líder trotskista, depois de ter protagonizado o crescimento eleitoral do Bloco, passou a ser um estorvo para o seu partido, como o demonstrou a estrondosa derrota eleitoral nas últimas eleições legislativas, que reduziu os bloquistas a metade dos votos e dos deputados.