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Depois do sismo que abalou o PS
o ano passado – derrota eleitoral e mudança de liderança – era de esperar que
surgissem as habituais réplicas. Sejamos claros: alguns dos deputados socialistas
que hoje colocam em causa as alterações à legislação laborar, que amanhã vão
ser votadas no Parlamento, votariam a favor, de olhos fechados, caso tivessem
sido propostas pelo anterior governo. Por isso, não é uma questão de princípio.
É uma questão de oportunidade. Também alguns deputados que se opõem a mudanças
estatutárias no PS, propostas pela actual direcção do partido, apenas se
mostram preocupados com a possibilidade de ser António José Seguro a ter uma
palavra decisiva na escolha dos candidatos a deputados nas próximas
legislativas. Por isso, também não é uma questão de princípio. É uma questão de
oportunidade. Provavelmente, outras réplicas virão durante mais algum tempo. A frequência
e a intensidade de novas réplicas dependem da capacidade de reacção de António
José Seguro.