Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Corre por aí muita tinta blogosférica sobre alguns dos assessores escolhidos pelo ministro Miguel Relvas. Estou, literalmente, borrifando-me para isso. Por opção profissional ou político-ideológica, cada um é livre de optar pelo que ache melhor para si ou lhe der na gana fazer. Criticar (ou achincalhar) essas opções é parte de um jogo «político» que a minha tolerância democrática não aceita. Coisa diferente, e isso não deixo passar, é quando essas opções implicam uma limitação da liberdade de expressão de convicções ou, pior ainda, quando isso os obriga a dizerem que é bom o que há seis meses diziam ser mau ou vice-versa. Aí, para além de ferir a dignidade e a coerência dos visados, o que é problema deles, diminui a credibilidade dos agentes e protagonistas do debate político, o que é um problema nosso, da democracia.